Saúde trabalha para ampliar acesso a preservativos nos municípios sergipanos
Para solucionar as dificuldades de acesso a preservativos nas unidades básicas de saúde, a Gerência do Programa Estadual de DST/Aids tem trabalhado no sentido de fazer valer a nota técnica do Ministério da Saúde, que orienta os programas de prevenção quanto à distribuição das camisinhas.
“A nota recomenda que seja ampliada a distribuição a todas as pessoas, principalmente aos grupos mais vulneráveis, sem qualquer tipo de restrição, a exemplo de prescrição médica e participação obrigatória em palestras ou reuniões”, explica Almir Santana, gerente do Programa Estadual de DST/Aids.
Segundo ele, cada município sergipano recebe uma cota mensal de preservativos demandada pelas próprias secretarias municipais de Saúde, através de um boletim periódico que presta conta da quantidade recebida e distribuída. “Se algum município deixa de mandar o boletim, é sinal da falta de um programa de prevenção eficiente ou de desorganização na logística de distribuição”, afirma.
Por mês, os municípios solicitam entre 500 e 600 mil preservativos. Para Almir Santana, a forma mais eficaz de fazer com que as localidades, que não possuem um programa de prevenção eficiente, ampliem o acesso às camisinhas é acompanhá-los de perto para incentivá-los na execução das atividades. “Sugerimos ações para os secretários municipais de saúde e também percorremos o interior fazendo campanha corpo a corpo”, acrescenta Almir Santana.
Sobre os principais problemas relatados pelos usuários na distribuição, Almir Santana cita a existência de dias específicos para entrega das camisinhas nas unidades, a disponibilização de um único profissional de saúde para fazer esse trabalho e a limitação da quantidade entregue a cada pessoa. “Questionamentos sobre o número de preservativos solicitados também costumam intimidar o usuário”, acrescentou.
O gerente do Programa Estadual de DST/Aids recomenda que se alguém for até uma unidade de saúde e tiver o quantitativo de preservativos solicitado negado, ou enfrentar qualquer outro tipo de problema para ter acesso, deve comunicar o caso à Ouvidoria em Saúde pelo telefone 0800 286 3000 ou e-mail ouvidoria@saude.se.gov.br.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Saúde trabalha para ampliar acesso a preservativos nos municípios sergipanos – Foto: Wellington Barreto/Saúde