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Sabendo da importância de levar informações sobre prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), em especial Aids e Sífilis, o programa Estadual de DST/Aids sempre realiza palestras educativas em órgãos, empresas, associações, escolas e na comunidade em geral. Na manhã desta segunda-feira, 22, foi a vez dos servidores do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) assistirem à palestra do médico e coordenador do programa Almir Santana. 

O encontro promovido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) fez parte de um ciclo de palestras previstas no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Em clima bem descontraído, Almir Santana abordou sobre os cuidados que todos devem ter nas relações sexuais, principalmente sobre o uso da camisinha masculina e feminina para evitar as DST. Ele explicou também sobre os perigos da transmissão da Sífilis da mãe para o bebê, antes, durante e depois da gestação.

A sífilis é uma doença causada por uma bactéria denominada Treponema Pallidum e, inicialmente, pode provocar feridas (cancro duro) não dolorosas nos órgãos sexuais (pênis, vagina, ânus). Quando não é tratada adequadamente, a doença pode comprometer múltiplos órgãos como pele, olhos, ossos, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso. Outro agravante da doença é que pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação.

 “Essa é a Sífilis Congênita, que pode ser evitada com o tratamento adequado da gestante e do seu parceiro. É importante ressaltar que nem sempre as pessoas apresentam sinais e sintomas dessa doença, que é transmitida, principalmente, por meio de relações sexuais. Por isso, é imprescindível o uso do preservativo, o método mais eficaz para evitar a transmissão”, explica o médico.

Ao longo da palestra, os servidores tiraram todas as dúvidas e, ao final, receberam preservativos e folhetos informativos.   Números  A necessidade de discutir sobre as doenças que atingem a população, em especial às Doenças Sexualmente Transmissíveis, que vem apresentando altos índices na sociedade, é uma das preocupações do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Ainda de acordo com Almir Santana, no Brasil são diagnosticados 7.200 casos de sífilis em gestantes por ano. Esse número representa o equivalente a cinco casos a cada mil nascidos vivos. Entre os anos de 2005 e 2011, o país possuía 57.700 casos acumulados, como informa os dados preliminares do Ministério da Saúde até junho de 2012.

No caso da Sífilis Congênita, o Brasil registra uma média de 5.400 casos por ano. Esse dado é o equivalente a 3,3 casos para cada mil nascidos vivos.  Em Sergipe, os números também são bastante expressivos. Em 2012, o Estado notificou 340 gestantes com a doença. No primeiro trimestre de 2013, 38 novos casos foram registrados. No caso da Sífilis Congênita, foram diagnosticados 377 casos em 2012 e, em 2013, outros 43 novos.

Com esses dados, Sergipe registra uma média de 9,7 novos casos para cada mil nascidos vivos. “Apesar de existirem medidas de prevenção eficazes, como os preservativos, e opções de tratamento relativamente baratas, a sífilis continua a ser um problema mundial, com cerca de 12 milhões o número de pessoas infectadas todos os anos. No Brasil e, consequentemente em Sergipe, a maior preocupação é para conter o avanço da doença, sobretudo a da Sífilis Congênita que acontece, principalmente, quando a mulher não faz o pré-natal correto”, explica.

A SES vem promovendo, desde 2010, momentos de atualização dos profissionais de saúde. Além disso, as equipes estão supervisionando, apoiando e monitorando as ações dos municípios e os novos casos da doença. 

A Secretaria de Estado da Saúde também tem realizado ações educativas e de orientação para a população, se preocupando também em promover ações nas empresas para destacar a importância da participação masculina no pré-natal.

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