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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou até o momento, uma queda de 20,43% no número de casos confirmados de tuberculose em 2007. Os dados ainda não estão concluídos porque os relatórios estatísticos da doença a cada ano são concluídos sempre no dia 31 de março do ano seguinte. Em 2006, foram confirmados 656 casos de tuberculose e, em 2007, há o registro parcial de 522.

Os números do ano passado ainda não estão fechados porque as equipes do Estado estão finalizando o rastreamento final no sistema de informações da doença para exclusão de casos registrados em duplicidade ou cujas suspeitas foram descartadas após exames, além da inclusão de casos confirmados pelos municípios que ainda tenham sido incoporados à base de dados do Estado.

Os números refletem o trabalho de capacitação e qualificação dos profissionais do interior do Estado promovido pela Vigilância Epidemiológica da SES, que vai distribuir no Dia Mundial da Tuberculose, lembrado na próxima segunda-feira, 24, cartazes informativos sobre tuberculose com os 75 municípios sergipanos.

Durante o ano de 2006, 6,7% dos sergipanos em 2006 abandonaram o tratamento da tuberculose. O índice aceitável pelo Ministério da Saúde é menor que 5%.

Em 2002, Sergipe apresentou 440 casos de tuberculose; em 2003 foram registrados 522; em 2004, constatou-se 541 casos e em 2005, o número foi de 550.

"Comparando estes dados, percebemos uma tendência de aumento, mas isso é devido ao aumento das equipes de saúde da família no Estado e à intensificação da busca ativa destes profissionais por pessoas com a doença", explicou Maria Heide Mesquita, responsável-técnica dos Programas de Hanseníase e Tuberculose da Vigilância Epidemiológica da SES

A doença

Tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pelo ‘Bacilo de Kock’, que se torna grave quando não tratada. Tem preferência pelos pulmões, mas pode acometer outros órgãos, mais frequentemente os gânglios, pleura, rins, cérebro e ossos. É transmitida de pessoa a pessoa através do ar, pela propagação de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. Pode atingir pessoas de todas as idades e de ambos os sexos.

Os sintomas são tosse com escarro por mais de três semanas, falta de apetite, emagrecimento, dor no peito, suores noturnos, cansaço fácil, febre baixa, geralmente à tarde. Para prevenir, é preciso vacinar com BCG todos os recém-nascidos; fazer busca ativa e realizar baciloscopia (exame de escarro) de todas as pessoas que apresentarem tosse com escarro por três semanas ou mais, e examinar todas as pessoas que coabitam com um doente de tuberculose pulmonar.

Tratamento

A tuberculose é uma doença tratável, que não exige isolamento e nem internamento do paciente. "Quem estiver com tosse produtiva (com catarro) por mais de três semanas, deve procurar a unidade de saúde mais próxima para a realização de um exame de escarro (baciloscopia) para o diagnóstico ou descarte da doença", informou Heide.

Segundo ela, o tratamento dura seis meses, é gratuito e realizado nos municípios. "Os medicamentos são ofertados pelo Ministério da Saúde (MS) e repassados pela SES. As equipes de saúde da família levam os remédios até as casas das pessoas e supervisionam o tratamento", explicou.

Os casos mais graves e as intercorrências, como complicações, falências no tratamento (pessoas que iniciam o tratamento e param várias vezes), multidrogas resistentes, que são bacilos mutantes, entre outros, são encaminhados pelos profissionais de saúde para o Centro de Referência Estadual de Tuberculose, na Avenida Barão de Maruim, 704. "O Centro de Referência é mantido pelo Ministério da Saúde, pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, e pela Prefeitura de Aracaju", disse Heide.

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