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Após reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ocorrida na semana passada em Brasília, para tratar do risco epidêmico da dengue, o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, já determinou aos técnicos da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) que reforcem as ações de prevenção. Esse reforço, segundo ele, deve levar em conta o compartilhamento de responsabilidades entre os vários setores públicos e privados, além da população.

No encontro com o ministro, do qual participaram secretários de mais 15 estados apontados como unidades de alto risco para ocorrência de uma epidemia neste verão, foi ressaltado que a dengue é uma responsabilidade de governo e não só da pasta da Saúde. “De acordo com o ministro, a presidenta Dilma Rousseff quer uma ação transversal que vai incluir 13 ministérios”, informou Antônio Carlos, acrescentando que, em breve, Alexandre Padilha virá a Sergipe para desencadear uma série de ações.

Giselda Melo, diretora da Vigilância Epidemiológica da SES, adiantou que o combate à dengue vai acontecer de forma integrada com outros setores do Governo do Estado. “Vamos estabelecer uma ação intersetorial que deixará de ser só de responsabilidade da SES e passará a ser um ato de governo”, disse a diretora, que se reuniu com o secretário Antônio Carlos, juntamente com o médico infectologista Marco Aurélio Góes e a coordenadora do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá.

Em Sergipe, conforme boletim da Vigilância Epidemiológica da SES, cinco municípios estão em situação de alto risco. “Devemos ficar atentos porque no caso da dengue, quanto mais tempo se passa sem registros da doença, mais aumenta a população de suscetíveis. Então, o controle tem que ser diário, pois até um copinho de café em local inadequado pode ser criadouro do mosquito e o resultado disso é a exposição das pessoas à doença”, alertou o secretário.

O Estado trabalha com dados entomológicos (comportamento do vetor) através de atualizações semanais, porque os técnicos dos municípios fecham o ciclo de busca semanalmente e inserem as informações no sistema on-line. “Esses cinco municípios em situação de alto risco é uma informação da semana passada, portanto, até o final desta semana este número pode modificar. Alguns municípios saem da lista e outros entram, dependendo da avaliação dos técnicos”, informou Marco Aurélio.

No momento, a Vigilância Epidemiológica da SES está trabalhando na atualização e acompanhamento das ações previstas no plano de contingência e elaborando um cronograma de visitas aos municípios que estão classificados como de alto e médio risco. “No início de fevereiro, a gente começará a atualizar os profissionais da rede básica e hospitalar de todos os municípios sergipanos”, informou Giselda Melo.

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