[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Por ser uma doença de notificação compulsória, a atual gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi), disponibiliza meios para diminuir os malefícios que a hanseníase pode trazer ao usuário do sistema público de saúde, disponibilizando o acompanhamento, controle e o tratamento dos casos de hanseníase em todas as 44 Unidades de Saúde da Família (USF) do município.

Um dos métodos adotados pela SMS desde 2004 e que vem dando resultados foi a descentralização que é voltada para o controle precoce da doença, sendo feito nas Unidades de Saúde da Família e não no centro de referência de tratamento em hanseníase, localizado no Centro de Especialidades Médicas do bairro Siqueira Campos, onde as atenções devem estar voltadas para os casos crônicos da doença.

“A iniciativa é de buscar formas de se fazer o diagnóstico precoce, já que se trata de uma doença que quando aparece, já aparece em formas avançadas”, informa o médico infectologista, Marco Aurélio. Segundo ele, com a descentralização, as equipes de saúde da família podem atuar mais perto da população, possibilitando maior eficácia no diagnóstico e no tratamento.

Atualmente, a maior prevalência da Hanseníase se encontra no Sudeste Asiático, seguido de regiões da África e das Américas. O Brasil é o segundo país com o maior número de casos registrados, estando atrás apenas da Índia. No Brasil, após a assinatura do compromisso para a eliminação da Hanseníase, houve uma redução da prevalência de 60%. Em Aracaju, no primeiro semestre desse ano, foram notificados apenas 90 casos relacionados à doença.

Para que isso aconteça, a SMS, através do Centro de Atenção Permanente da Saúde (Ceps), capacitou no início desse ano todas as equipes de saúde da família que compõem a Rede de Atenção Básica do Município. Foi realizada uma Oficina de Avaliação das ações de combate à hanseníase entre os profissionais que atuam nas unidades de saúde, médicos, enfermeiros, auxiliares, assistentes sociais e agentes comunitários de saúde.

Hoje se considera que a Hanseníase seja como a tuberculose e a poliomielite, isto é, muitas pessoas se infectam, mas poucas adoecem. Fatores que teriam influência no aparecimento da moléstia seriam as deficiências proteíno-calóricas, e mais a promiscuidade, a falta de higiene e a miséria geral.

A Hanseníase não teria a importância que tem se fosse apenas uma doença de pele contagiosa. Mas é a sua predileção pelos nervos periféricos que causa as incapacidades e deformidades que são responsáveis pelo medo, pelo preconceito e pelos tabus que envolvem a doença. É, portanto, uma doença contagiosa e que deforma.

A doença

A hanseníase é uma doença causada por um micróbio, o Bacilo de Hansen, que atinge a pele e os nervos, podendo causar sérias incapacidades físicas e sociais. Quando o tratamento começa na fase inicial da doença, ela não causa deformidades. Os sintomas são manchas ou lesões deixadas na pele com perda de sensibilidade. Essas manchas podem ser avermelhadas ou da cor da pele, não causam coçeiras, normalmente não doem e podem aparecer em qualquer lugar do corpo.

O tratamento é inteiramente gratuito e disponibilizado pelo sistema público de saúde, variando de seis a 12 meses, a depender do tipo da doença diagnosticado no usuário. Os medicamentos são distribuídos exclusivamente nas unidades de saúde e, claro, são gratuitos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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