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A secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, deu início ao Fórum Perinatal, um espaço permanente de discussão da qualidade de assistência ao parto e ao nascimento, que integra o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e Amazônia Legal e faz parte da Política Estadual de Saúde.  A solenidade aconteceu na manhã desta quinta-feira, 9, no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
 
Segundo Mônica Sampaio, o Fórum tem como objetivos trazer a perspectiva de rede integrada de saúde e construir linhas de cuidado e acompanhamento desde o pré-natal, o parto e o pós-parto. “O usuário de saúde quer os bons resultados e hoje vemos a fragmentação do cuidado, o que gera falta de resolutividade e até morte evitável. Portanto, devemos buscar a integração em rede e melhorar a prática, com ações efetivas dentro da Rede Interfederativa de Saúde (RIS), envolvendo os municípios e os trabalhadores de saúde”, discursou a secretária.
 
Ela informou que a SES vem fazendo investimentos na área, a exemplo da ampliação de leitos de UTI neonatal na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. “Também investimos em infraestrutura na Maternidade Santa Izabel, com R$ 3 milhões em leitos e R$ 1 milhão em equipamentos. Existem três cálculos para a mortalidade infantil, mas independente do cálculo, o número vem diminuindo em Sergipe, o que demonstra que o ato de cuidar é a alma do serviço de saúde”, disse Mônica.
 
De acordo com Amanda Cruz Pires, apoiadora institucional pelo Ministério da Saúde no plano de qualificação das maternidades do Nordeste e Amazônia Legal e gestora da Política de Educação Permanente da SES, o Fórum tem como objetivo principal recomendar, pensar e discutir a qualidade da atenção ao parto e ao nascimento nas maternidades de Sergipe. 
 
Ela informou que integram o Fórum representantes das maternidades Nossa Senhora de Lourdes, Santa Izabel e dos municípios de Capela, Lagarto, Aracaju; dos Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) Sergipe e Aracaju, da Regulação das Urgências da SES e do Conselho Estadual de Saúde (CES).
 
Pacto
 
André Baião, coordenador do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil e gestor da Atenção Básica da SES, apresentou os cinco eixos de ação do Pacto de Redução da Mortalidade Infantil em Sergipe.
 
O primeiro eixo diz respeito às ações gerais, como a implantação de 100% das equipes de Saúde da Família, ampliação dos leitos de UTI neonatal, implantação de 100% de cobertura do Samu Sergipe, dentre outras. O segundo eixo é o da qualificação dos profissionais de saúde, com capacitações para os trabalhadores e estruturação do Telessaúde na Escola Técnica do SUS (ETSUS) e no interior do estado. “O Telessaúde está ainda na fase inicial de implantação”, explicou André.
 
O terceiro é sobre a gestão da informação, pois existem três cálculos para saber a mortalidade infantil: o método indireto, o direto e o do IBGE. Após uma reavaliação dos números pelo MS, o número da redução da mortalidade infantil em Sergipe ficou em 17, número próximo do método direto que nós calculamos, que é de 15. Pelo método indireto, fica em 29, e pelo IBGE, 30”, informou André.
 
O quarto é o eixo da vigilância do óbito infantil. “Temos que buscar estratégias para implantação da vigilância dos óbitos infantis, fetais e maternos”, explicou. E o quinto, por fim, é sobre o fortalecimento do controle social, mobilização e comunicação, através da criação de comissão permanente no CES para acompanhamento e monitoramento de mortalidade infantil em Sergipe e articulação do CES com outros conselhos, como a Pastoral da Criança, por exemplo.
 
Durante o encontro ficou acertado que o Fórum deve fazer uma nova reunião no dia 20 de janeiro de 2011, mas até lá, pequenos grupos devem se reunir para buscar alternativas imediatas na redução da mortalidade infantil e materna em Sergipe.

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