Saúde incentiva uso de preservativos
O controle da epidemia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS) é realizado, também pelo incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos. É com essa preocupação que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) trabalha desenvolvendo ações para os mais variados públicos, de jovens à terceira idade, para que, cada vez mais, a população priorize a prevenção e use preservativos.
“As ações de incentivo ao uso de preservativo causam um enorme impacto positivo na saúde da população. Elas ressaltam a importância da prevenção, incentivando as pessoas para que levem uma vida saudável e sem risco de contaminação”, explica Silvio Santos, secretário de Estado da Saúde.
O foco do programa Estadual de DST/AIDS está agora nos municípios e povoados do interior sergipano, que recebem os preservativos masculinos e femininos do Ministério da Saúde (MS) por meio da SES.
“A Secretaria de Estado da Saúde disponibiliza entre 400 e 500 mil preservativos por mês. Apesar da logística para garantir essa distribuição, cerca de 30% dos municípios do interior não estão distribuindo a camisinha com regularidade e, alguns, estão com preservativos acumulado nos estoques”, alerta Almir Santana, gerente do programa Estadual de DST/AIDS.
De acordo com o gerente do programa, os profissionais de saúde dos municípios precisam levar as camisinhas e informações sobre as DST/AIDS até a população.
“Muitos profissionais de saúde argumentam que deixam as camisinhas disponíveis nas unidades de saúde e as pessoas não se interessam em pegá-las. Diante desse cenário, a SES vai fazer um trabalho junto aos municípios, principalmente com os agentes comunitário de saúde, para discutir estratégias e incentivar o uso das camisinhas nos povoados”, afirma Almir Santana.
Nos municípios mais vulneráveis, aqueles com a maior parte da população com baixa renda, que não distribui os preservativos regularmente, tem indústrias em que predominam trabalhadores homens, próximo à rodovias e que tem profissionais do sexo, será feito um trabalho especial.
“Os municípios serão orientados a identificar locais alternativos para que a camisinha esteja sempre disponível, por exemplo, em lanchonetes 24 horas, postos de combustíveis, pousadas, hotéis, motéis, entre outros”, explica o gerente do programa DST/AIDS da SES.
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