[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) encerrou, na tarde da última sexta-feira, 15, o Seminário de Gestão do trabalho ao lado dos sindicatos e conselhos regionais dos profissionais de saúde de Sergipe, além da Sociedade Médica (Somese), quando cada categoria teve a oportunidade de fazer sua reivindicação ao Governo do Estado por meio da SES.

O evento, que teve início na última quinta-feira, 14, reuniu representantes das três fundações estatais de saúde, da Procuradoria Geral do Estado (PGE), da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), e gestores da SES, teve o objetivo buscar a melhoria do relacionamento entre servidores e gestores da saúde. Os debates giraram em torno do esclarecimento de dúvidas sobre a autonomia de gestão dos servidores que são estatutários e formam o quadro das instituições estatais de direito privado.

O Seminário de Gestão do Trabalho terá outros desdobramentos em torno das pautas de reivindicações apresentadas pelos representantes dos trabalhadores da saúde. “A partir de agora vamos fazer mesas de negociações para construir, o máximo possível, um consenso para unificar as demandas de cada sindicato”, afirmou Antônio Carlos Guimarães, secretário de Estado da Saúde.

Ainda de acordo com Antônio Carlos Guimarães, os índices de reajuste salariais não serão discutidos durante as mesas de negociação, mas serão analisadas possibilidades de melhoria salarial. “Não adianta o Governo do Estado prometer um determinado reajuste e não poder cumprir o acordo, por isso, temos que ter o ‘pé no chão’ e conversar sobre aquilo que é possível fazer para melhorar”, disse o secretário.

Além de reajuste salarial, serão discutidas durante as mesas de negociação possibilidades de melhorar as condições de trabalho dos servidores naquilo que está ligado diretamente à função deles dentro do setor de trabalho. “Vamos aproveitar o momento para negociar a criação de jornadas,  os critérios de lotação, construção do plano de cargos carreira e vencimentos”, disse.

Transparência

Apesar das longas pautas de reivindicações apresentadas pelos sindicatos, a iniciativa da SES de unir todas as categorias dos trabalhadores da saúde foi bem vista pelos representantes das entidades classistas. “A gente tem várias cobranças para fazer ao Governo do Estado e essa é a forma certa, justa e com transparência, pois o servidor público tem que ter um tratamento isonômico independente da categoria que pertence”, afirmou Flávia Brasileiro, presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe.

Já Augusto Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde de Sergipe (Sintasa), também vê muitos problemas a serem resolvidos entre a gestão da Saúde e os servidores, mas não deixa de reconhecer a importância da iniciativa. “Com o envolvimento de todas as categorias a gente terá como construir um acordo coletivo e com isso nós iremos avançar. Esperamos mais encontros como esse”, disse Couto.

 

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.