Saúde esclarece que não há registro do Aedes albopictus em Sergipe
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) não registrou até o momento a existência de nenhum mosquito do tipo Aedes albopictus em Sergipe. As informações são do laboratório de entomologia do Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen), responsável pelo acompanhamento e revisão de todo o material (larvas de mosquitos) enviados pelos municípios.
Apesar de ser uma espécie de mosquito similar ao Aedes aegypti, porque também se adapta ao domicilio e se desenvolve em criadouros como recipientes de uso doméstico, a exemplo de jarros, tambores, pneus e tanques, estudos recentes mostram que as suas taxas de infecção do vírus que transmite a dengue extremamente baixas.
"Caso aconteça a urbanização desta espécie em nosso meio, assim como ocorreu com o Aedes aegypti, as medidas de controle e combate serão as mesmas já utilizadas, tendo em vista que o albopictus possui hábitos semelhantes ao aegypti", explicou Sindey Sá, gerente de antropozoonoses da Secretaria de Estado da Saúde.
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O mosquito Aedes albopictus é oriundo do sudeste asiático e ocorre naturalmente em regiões de climas temperado e tropical, como é o caso das Américas. Por ser de natureza silvestre, ele surge principalmente no meio rural e se desenvolve em ocos de árvores e orifícios de bambus, dentre outros.
Os primeiros exemplares do mosquisto foram encontrados no fim de maio de 1986 nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em seguida, novos focos surgiram nas cidades de Vitória e Vila Velha, ambas no estado do Espírito Santo.
O Aedes albopictus é uma espécie com maior valência ecológica do que o Aedes aegypti, ou seja, ele se sobrepõe a outras espécies que existam no mesmo ambiente. O mosquito é mais resistente ao frio e tem o hábito de se alimentar durante o dia tanto de sangue humano quanto de outros mamíferos ou aves.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Saúde esclarece que não há registro do Aedes albopictus em Sergipe – Sidney Sá / Foto: Márcio Garcez/Saúde