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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) detectou, desde 18 de setembro até o início de outubro de 2007, a presença da bactéria Acinetobact Baumanii Multirresistente (AB MDR) em sete pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulta e Semi-Intensiva da unidade hospitalar. Desde então, a direção do HUSE tomou todas as medidas necessárias para evitar a disseminação da bactéria.

"Uma vez verificado o problema, a SCHI adotou todas as medidas de segurança para evitar qualquer disseminação da bactéria para outros pacientes ou outras áreas do hospital", explicou Josias Dantas Passos, diretor-geral do HUSE.

Entre as recomendações feitas pelo SCIH estão o isolamento dos pacientes colonizados ou infectados, o reforço de ações rotineiras de higienização cuidadosa e rigorosa das mãos antes e após a realização de procedimentos em todos os pacientes internados na UTI, a desinfecção ambiental do local onde foi detectada a bactéria e até mesmo a designação de profissionais exclusivos para cuidar dos pacientes colonizados ou infectados.

Segundo Josias Passos,  o hospital não registrou nenhum novo caso de contaminação pela Acinetobact Baumani desde que foram adotadas as orientações técnicas. "A SCIH do HUSE é uma das mais eficientes do Estado e todos os procedimentos que adotou estão dentro das normas técnicas para conter qualquer possibilidade de efetivação de um surto endêmico", acrescentou o diretor do hospital.

Do total de sete pacientes com hemoculturas (exame de sangue para detectar a presença de bactérias) positivas, quatro foram registrados na forma de colonização (presença da bactéria no paciente sem significar adoecimento por infecção) e apenas três na forma de infecção propriamente dita.

De 18 de setembro até o momento, apenas uma morte foi detectada entre os sete pacientes contaminados pela bactéria. "No caso deste óbito, a paciente  era cardiopata, nefropata, diabética, tinha sofrido uma  amputação em conseqüência da diabetes e ainda possuía seqüelas de um AVC (derrame)", informou a coordenadora do SCIH, Iza Lobo. "Embora a paciente tivesse uma  infecção respiratória gerada pela Acinetobact Baumanni, ela vinha sendo tratada com a droga adequada e faleceu por complicações cardiovasculares", explicou.

Obviamente, um paciente internado em UTI já apresenta estado de saúde grave. Embora a bactéria Acinetobact Baumanni seja resistente às drogas utilizadas freqüentemente para combatê-la, ela tem baixa agressividade e, por isso mesmo, não costuma ser causa determinante da morte de pacientes internados em UTIs ou Unidades de Tratamento de Queimados (UTQ), setores onde é encontrada na maioria das vezes.

Medidas

Entre as recomendações feitas pelo SCIH está o isolamento dos pacientes colonizados ou infectados. Também fazem parte da orientação técnica a higienização cuidadosa e rigorosa das mãos antes e após a realização de procedimentos em todos os pacientes internados na UTI; a desinfecção ambiental do local onde foi detectada a bactéria e até mesmo a designação de profissionais exclusivos para cuidar dos pacientes colonizados ou infectados.

"A Acinetobact Baumanni raramente causa infecção em pessoas saudáveis e não se constitui, dessa forma, na mínima ameaça para profissionais de saúde e seus familiares", concluiu a médica Iza Lobo.

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