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Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Secretaria de Estado da Educação (Seed) se reuniram com o gestor da pasta da Saúde do Governo do Estado, Antonio Carlos Guimarães, e o pesquisador do Ministério da Saúde (MS) e Universidade Federal do Ceará (UFC), Fernando Bezerra, nesta quarta-feira, 17, para dar início às ações do Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintoses em Sergipe.

O objetivo da pesquisa, que ocorre em nível nacional, é traçar a prevalência da doença no Brasil. Com os resultados da pesquisa, será possível dizer se as ações de Saúde que estão sendo executadas para combater a parasitose e se precisam de correções ou melhorias.

A pesquisa, realizada por amostragem, vai envolver 22 dos 75 municípios sergipanos para estudar jovens entre sete e 14 anos. Eles serão escolhidos aleatoriamente através das escolas onde estudam. Para escolher os estudantes, a Seed vai fazer um levantamento dos estabelecimentos de ensino da rede privada, municipal e estadual dos municípios escolhidos pelos pesquisadores, entre eles, a capital, que possui mais de 500 mil habitantes.
 
“Como nossa pesquisa é feita através de amostragem, depois de levantados os estabelecimentos de ensino, vamos sortear aleatoriamente quais deles vão participar da pesquisa, a turma e os estudantes. Com isso, esperamos que os professores também tenham um momento para falar sobre a doença com os alunos”, disse o professor e doutor Fernando Bezerra, coordenador da pesquisa na Macrorregião Nordeste II. Os estados do Nordeste foram divididos em regiões para a realização da pesquisa. Sergipe faz parte da Macrorregião II, que também é composta por: Piauí, Maranhão, Bahia e Paraíba.
 
Já a SES, vai cuidar de toda a logística para a realização dos exames de fezes, método de avaliação da pesquisa nos estudantes escolhidos pelo sorteio e os locais e dias de realização deles.  A integração vai desde a mobilização do núcleo de Endemias da Diretoria de Vigilância Epidemiológica até profissionais do Laboratório Central do Estado (Lacen), pertencente à gestão da Fundação de Saúde Parreiras Hortas (FSPH).
 
O secretário de Estado da Saúde, Antonio Carlos Guimarães, apoia as ações da pesquisa e ressalta que a integração tem de ir além da SES, Seed e pesquisadores. “Nós devemos mobilizar o Conselho de Secretários Municipais de Saúde, o Cosems, para nos ajudar nessa tarefa, e pactuar as ações no Colegiado Interfederativo Estadual (CIE) para que todos se envolvam efetivamente na pesquisa”, pontuou.
 
A esquistossomose
 
A esquistossomose é uma parasitose adquirida através do contato com água de rios, riachos, açudes e lagos contaminados. Uma pessoa com esquistossomose ao defecar nas margens dessas águas, contaminam o caramujo bionfalária que soltam as larvas da cercaria. As pessoas que se banham nessas águas têm a larva penetrada na pele e elas adquirem a doença. “A esquistossomose é a segunda parasitose mais importante, perdendo somente para a malária. No Brasil, a prevalência da doença é de 2 a 8 milhões de pessoas contaminadas”, contabilizou Bezerra.
 
De acordo com a coordenadora do núcleo de endemias da Vigilância Epidemiológica da SES, Sidney Sá, a consequência do não tratamento das pessoas doentes, é a morte. “As cercarias podem atingir as vísceras do corpo humano fazendo com que a barriga cresça. Se não tratado o paciente, elas danificam toda a área visceral levando a pessoa à morte”, explicou .
 
A técnica da SES também falou sobre a prevenção da doença. “A melhor forma de acabar com a doença é eliminar o caramujo e educar as pessoas. Se aparecer uma pessoas doente em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e os profissionais de saúde orientarem as pessoas corretamente, outros casos serão evitados”, conclui. 
 
Municípios
 
Após reunião no gabinete do secretário, técnicos da SES e o pesquisador pactuaram as ações com os 22 municípios escolhidos para estudo.

O município de São Cristóvão estava representado na reunião de apresentação do Inquérito Nacional de Prevalência da Esquitossomose mansoni e Geo-helmintoses pela coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Flávia Viana Moreira. “São Cristóvão é um municípios que faz o tratamento e prevenção das pessoas com esquistossomose, mas acredito que depois de pronto o Inquérito nós vamos aprender ainda mais como agir com a doença”, disse Flávia Moreira.

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