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O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, e o secretário adjunto Jorge Viana, receberam na manhã do último sábado, 19, a visita das equipes médicas especializadas na questão dos transplantes de órgãos no Estado. O encontro aconteceu no gabinete do secretário e contou com a participação das equipes da Central de Transplantes de Sergipe, Transplantes de Rins e Banco de Olhos, além dos gestores da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O objetivo foi dialogar a respeito da atual situação do serviço em Sergipe, desde o diagnóstico até o momento do procedimento cirúrgico.

Segundo o médico nefrologista, José Roberto Nogueira Lima, a discussão permite integrar o trabalho dos médicos com a gestão que coordena uma parte deste serviço. “A reunião teve uma grande importância, pois abordou tanto a questão da doação de órgãos, como dos transplantes. Falamos sobre como estão sendo feitos os diagnósticos aos que necessitam de transplantes, o acompanhamento e evolução do paciente internado, o pós-operatório e as nossas dificuldades – como a de trazer o paciente do interior para a capital –, e a ausência de um laboratório de compatibilidade. As etapas deste processo exigem muita dedicação e envolvimento e estamos dispostos a colaborar com o que for preciso”, afirmou.

Antônio Carlos Guimarães considera primordial esta parceria para que os números de transplantes aumentem em Sergipe. “O tema transplantes de órgãos também parte de uma demanda repassada pelo governador Marcelo Déda, que solicitou uma atenção especial para o assunto e que precisa ser desenvolvido de forma pactuada. O trabalho será reforçado onde há necessidade e principalmente com campanhas educativas, que serão essenciais para avançarmos com o aumento do número de doadores e transplantes”, justificou.

Transplantes de órgãos em SE

O assunto veio à tona na ocasião da visita do ministro Alexandre Padilha à Aracaju, no último dia 12, quando aconteceu uma palestra do coordenador executivo da Capacitação e Desenvolvimento de Novos Centros de Transplantes e pioneiro em transplantes de fígado no Brasil, o médico Silvano Raia.

Durante a palestra, ele disse que o Sergipe, embora tenha uma grande capacidade técnica e instrumental na área de transplantes de órgãos e médicos qualificados, sobretudo no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), ainda tem números insatisfatórios.
Em 2007, foram realizados em Sergipe 82 transplantes; 73 em 2008; 120 em 2009; e 60 em 2010. Os transplantes são coordenados pela Central de Transplantes de Sergipe, que faz parte do Sistema Interfederativo de Acesso Universal, sendo vinculada à Diretoria de Gestão de Sistemas da SES, e viabiliza os transplantes de córnea, coração, rim e osso.

Benito Fernandez, coordenador da Central de Transplantes de Sergipe, esclarece que a conscientização da sociedade possui um valor inestimável. “Nosso trabalho é de cadastrar as equipes, os profissionais, receptores e doadores de órgãos e precisamos sempre sensibilizar todo segmento da sociedade para que se conquiste a autorização da família com facilidade, e isso só ocorre depois que existe o diagnóstico de morte encefálica. A Central de Transplantes possui várias etapas e quando uma se perde todo trabalho é prejudicado. Essa reunião permite um conhecimento mais específico da atual situação sobre transplantes como também, para percebermos onde precisa ser melhorado”, afirmou.

De acordo com Tina Luiza Cabral, diretora de Gestão de Sistemas da SES, o Estado se mostra preocupado com a questão de transplantes e doação de órgãos já que o serviço é de alta complexidade. “Discutimos toda a cadeia que envolve este serviço de transplantes, desde a abordagem com a família do paciente ao procedimento realizado. Tivemos alguns problemas nos últimos meses, mas será com o apoio dos médicos especializados que iremos somar esforços para avançar nesta área”, concluiu.

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