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Atendendo a uma determinação expressa do governador Marcelo Déda e da secretária Mônica Sampaio, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já mobilizou os órgãos vinculados à pasta, para assegurar o atendimento a eventuais vítimas das chuvas que começaram a ocorrer no território sergipano.

Nesta sexta-feira, 9, a ‘sala de crise’ instituída pela SES e composta por técnicos da Atenção Básica e Hospitalar e das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica reuniu secretários de Saúde de seis municípios, definidos pela Defesa Civil do Estado, até a última quinta-feira, 8, como áreas de risco em função da previsão de temporais no estado.

Participaram da reunião os secretários de Laranjeiras, Maruim, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão. O encontro reuniu também representantes das secretarias de Saúde de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, além de dois técnicos da Vigilância Sanitária, um da Atenção Hospitalar e três da Atenção Básica da SES.

“Queremos preparar a rede local desses municípios para atender as vítimas de eventos adversos provocados pelas chuvas, como deslizamentos de terra e enchentes”, explicou a enfermeira Márcia de Oliveira, gestora de Atenção Hospitalar da SES. Segundo ela, a reunião serviu também para apresentar o plano de ação da ‘sala de crise’ coordenada pela secretária adjunta de Saúde, Kathleen Cruz.

Pela manhã, Kathleen Cruz participou da reunião de representantes de órgãos do Sistema Estadual de Defesa Civil e ressaltou as ações que estão sendo implementadas pela SES. “Os serviços de vigilância epidemiológica e sanitária, atenção básica, Samu e os hospitais do Estado estão se preparando. As unidades hospitalares já serão abastecidas com materiais e medicamentos para as possíveis demandas. Caso tenhamos de reforçar as equipes, também já preparamos o Huse [Hospital de Urgência de Sergipe] para atendimento das vítimas, ou seja, estamos unindo esforços para qualquer eventualidade”, destacou a secretária adjunta.

No encontro da SES nesta tarde, também foi feito um levantamento das necessidades de cada município para que a secretaria possa atendê-los, quando solicitado. “Também analisamos as fragilidades de locais e apresentamos o fluxograma da ‘sala de crise’ e como ela deverá ser acionada, no caso de uma emergência”, acrescentou Márcia de Oliveira. Um e-mail exclusivo (saladecrise@saude.se.gov.br) também foi criado como forma de estabelecer mais um canal de comunicação entre os municípios e os gestores da SES.

Atendimento

Segundo a enfermeira, tão logo foi instituída a ‘sala de crise’, a Atenção Hospitalar da SES mobilizou a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) para definir o fluxo de encaminhamento de possíveis vítimas das chuvas e enchentes. A FHS é responsável pela rede de hospitais regionais e de alta complexidade, como o Huse e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe).

“Ficou definido que o fluxo dessas vítimas será por nível de risco do paciente”, explicou a gestora de Atenção Hospitalar da SES. O atendimento à população atenderá a duas fases distintas. Na primeira, que é no momento da eclosão do evento adverso, serão acionados o Samu e a Atenção Hospitalar. Já na segunda, ou seja, após as chuvas e enchentes, serão mobilizados a Atenção Básica e as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica.

No Huse, também já foi instituída uma ‘sala de crise’, como medida emergencial para atender às possíveis vítimas das fortes chuvas. A sala do Huse é composta de 20 profissionais, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas e psicólogas, além de técnicos das mais diversas áreas de suporte e manutenção.

De acordo ainda com a enfermeira, cada uma dessas áreas desempenha um papel específico na assistência à população atingida por fenômenos naturais como as chuvas. “A Vigilância Sanitária vai monitorar a qualidade da água e verificar a situação de mercearias e supermercados afetados pelas chuvas, para impedir, por exemplo, o consumo de produtos estragados ou que coloquem em risco à saúde da população”, explicou Márcia de Oliveira.

“Já a Vigilância Epidemiológica é acionada para o controle de doenças infectocontagiosas muito comuns no período chuvoso, como a leptospirose, que é um agravo de notificação compulsória”, acrescentou a gestora da SES. A Atenção Básica, por sua vez, garante o atendimento médico local e o respectivo encaminhamento para o devido tratamento.

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