Saúde cria núcleo de monitoramento e avaliação das ações de atenção primária

A Diretoria de Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu nesta quinta-feira, 4, representantes do Programa de Saúde da Família (PSF) dos municípios que compõem a regional de Propriá. O encontro, que teve como objetivo discutir o cumprimento das metas estabelecidas no Pacto pela Vida, marcou o início dos trabalhos de um núcleo de monitoração e avaliação das ações de atenção primária, criado pela SES.
 
Segundo Jacqueline Dourado, técnica da Diretoria de Atenção Básica responsável pela regional de Propriá, os trabalhos de monitoramento e avaliação dos indicadores municipais serão trimestrais. “Estamos começando com os municípios que compõem a região a qual coordeno, mas o trabalho será estendido às demais localidades”, disse a gestora referindo-se às regionais de Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Lagarto, Estância, Nossa Senhora do Socorro e Aracaju.
 
Os relatórios de indicadores, que eram enviados anualmente pelos municípios e que agora passam a ser enviados trimestralmente, vão possibilitar uma intervenção mais rápida dos técnicos da SES no desenvolvimento dos trabalhos. “Vamos até os municípios para desenvolver um plano de ações e trabalhar os problemas mais urgentes”, explicou Jacqueline Dourado.
 
Metas
 
Dentre as metas para melhoria dos indicadores de saúde que os municípios terão de cumprir, estão incluídas a taxa de internação de idosos por fraturas de fêmur, a razão de exames citopatológicos em mulheres de 25 a 59 anos, a taxa de internação de pessoas de 25 a 59 anos por acidente cardiovascular, a taxa de internação por diabetes em população de 30 a 59 anos e a taxa de desnutrição infantil.
 
Para a secretária de Saúde de Propriá, Maria da Paixão, a expectativa é que o núcleo criado ajude os municípios a agilizarem o alcance das metas pactuadas. “No caso de Propriá, temos indicadores positivos, mas é necessário que outros sejam melhorados, porque ao mesmo tempo em que temos 93% da população vacinada e o atendimento odontológico satisfatório, precisamos criar rotinas para realizar exames citopatológicos”, exemplificou a secretária.