[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) continua garantindo assistência à população de Maruim, onde aproximadamente 80 casas foram destruídas ou danificadas por causa das fortes chuvas no início deste mês. Na cidade, dezenas de pessoas continuam desalojadas, mas vêm recebendo o atendimento de que necessitam nos serviços de saúde. Além do reforço das ações de Atenção Básica, Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) têm auxiliado as equipes do município na assistência aos cidadãos.

Desde o dia 10 de maio, o Samu Sergipe montou uma sala de estabilização no hospital de pequeno porte de Maruim, com todos os equipamentos, medicações e material necessário para procedimentos em suporte avançado de vida. Desfibrilador elétrico, monitor cardíaco, oxímetro de pulso e respirador artificial são alguns dos equipamentos disponibilizados no local, capazes de salvar vidas. Diariamente uma Unidade de Suporte Básico (USB) e uma equipe de enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutor estão a postos para qualquer intervenção.

Segundo a coordenadora de Enfermagem do Samu, Conceição Mendonça, os profissionais do Serviço estão integrados ao atendimento no hospital, oferecendo o suporte necessário aos médicos e enfermeiros do município. "Também estamos diuturnamente apoiando o trabalho dos técnicos de Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica", comentou Conceição, acrescentando que o Samu também disponibilizou soros fisiológicos, glicosados, esparadrapos, gazes, ataduras, material de imobilização, luvas estéril e descartável, álcool, seringas e máscaras de nebulização, entre outros insumos.

"Diante do número elevado de casos de conjuntivite, um oftalmoscópio foi encaminhado ao município para auxiliar na realização dos exames. Iniciamos os registros de casos, identificando cada paciente para que recebam acompanhamento. A Secretaria de Saúde também viabilizou a compra de 300 unidades do colírio Zymar. Montamos kits do medicamento com soro fisiológico. O material está sendo entregue aos pacientes, sempre com a devida orientação", reforçou a coordenadora.

Acolhimento

Para a professora Maria Alzira Oliveira, o trabalho da SES tem sido de grande valia. "Felizmente contamos com esse apoio do Governo", disse, ao elogiar a conduta dos profissionais. "São jovens compromissados que trabalham sempre sorrindo e dispostos a ajudar. Desde o ocorrido, já estive algumas vezes aqui no hospital, acompanhando filhos e netos com crises de diarréia, vômito e problemas respiratórios. Só tenho a agradecer pelo acolhimento", destacou, enquanto recebia um dos kits para conjuntivite.

O auxiliar administrativo Rosalvo Menezes, que trabalha no hospital de Maruim, compartilha da mesma opinião da professora. "Sem o apoio do Estado, certamente não daríamos conta da demanda, que aumentou bastante nesse período. Temos um número adequado de médicos, enfermeiros e demais profissionais, mas não havia uma escala preparada para um problema de grandes proporções como este. E o mais importante é que essa ajuda do Governo chegou imediatamente, um dia depois da enchente", garantiu Rosalvo.

Orientação

De acordo com Acácia Setton, técnica da Vigilância Epidemiológica, a atuação da SES tem focado ainda o trabalho profilático, ou seja, de medidas preventivas contra doenças. "Leptospirose, febre tifóide e hepatite, entre outros, são problemas de saúde que podem atingir essas comunidades. Estamos sensibilizando as equipes dos municípios para essa questão", disse Acácia, ressaltando que os casos de conjuntivite e doenças diarréicas e respiratórias também estão sendo devidamente acompanhados. "O principal objetivo é evitar que outras pessoas sejam acometidas".

"Na última sexta-feira, 16, promovemos uma capacitação para 50 profissionais de saúde do município, atividade ministrada pelo infectologista Marco Aurélio Góis. Na ocasião discutimos questões relacionadas à abordagem sindrômica e utilização do hipoclorito de sódio nas comunidades que não estão dispondo de água tratada para consumo. Ressaltamos ainda a importância da notificação das doenças, o que é fundamental para que a Vigilância possa pautar suas ações e adotar medidas de controle mais eficazes", frisou Acácia.

A coordenadora de Vigilância em Saúde de Maruim, Claudenilza dos Santos, disse que a atuação da SES foi determinante para que o município pudesse ter o controle pleno da situação. "O problema foi tão grave que nossos profissionais ficaram atônitos, sem norte. Com a visão ampla e experiência dos técnicos estaduais, estamos conseguindo colocar as coisas em ordem e voltar às atividades normais", comentou Claudenilza.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.