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A Coordenação de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis (DANT), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), capacita profissionais em Sergipe para trabalhar na implantação do Programa de Abordagem e Tratamento ao Fumante. O programa do Ministério da Saúde (MS) é realizado em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e tem como objetivo fazer com que as pessoas parem de fumar.

"A função da SES é descentralizar o programa e capacitar as equipes de profissionais para ampliar o número de municípios que dispõem dele", explicou Lívia Silva, coordenadora da DANT. De acordo com ela, além de Aracaju, as cidades de Arauá, Estância, Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Pedrinhas, Própria, Aquidabã, Capela, Maruim, Poço Redondo e São Cristóvão também já trabalham com o tratamento ao fumante.

O Hospital Universitário (HU), na capital, é um dos locais onde funcionam os núcleos do programa, iniciado em outubro de 2006. Atualmente, três grupos participam da iniciativa, o mais recente com 11 participantes. Uma enfermeira, uma assistente social, um pneumologista, uma psicóloga e um farmacêutico compõem a equipe que seleciona possíveis novos participantes todas as quartas-feiras e realizam as sessões de tratamento às terças.

O que é

Os pacientes que manifestam o desejo de parar de fumar são encaminhados pelo seu médico para o Programa de Abordagem e Tratamento ao Fumante no Hospital Universitário, onde são submetidos a uma entrevista. "Nossa equipe verifica se a pessoa realmente quer parar de fumar ou se veio por influência dos familiares e amigos. A pessoa tem que desejar mesmo, já que é necessário muito do esforço do paciente", explicou Andréia Aragão, enfermeira e coordenadora do programa no HU.

De acordo com ela, muitas pessoas vão até o núcleo atrás de medicamentos que ajudem a eliminar o vício, mas não têm certeza de que querem mesmo parar de fumar. "Estas pessoas não podem integrar o programa, já que a força do grupo ajuda na mudança de comportamento", completou.

Os selecionados participam de quatro sessões semanais no primeiro mês de tratamento. Em seguida, os encontros passam a ser quinzenais, até que o paciente esteja preparado para participar das chamadas sessões de manutenção mensais. O ciclo completo de tratamento pode durar de seis meses a um ano.

O programa inclui palestras com informações sobre o prejuízo que o cigarro causa e estratégias para o paciente deixar o vício e lidar com o período de abstinência. "Chupar gelo, mascar talos de cenoura, de nabo, chupar balas de gengibre e beber muita água são exemplos destas estratégias", informou Wlívia Kolming, assistente social do programa.

Substâncias

O cigarro tem mais de 4.700 substâncias tóxicas diferentes, dentre elas a nicotina, que causa a dependência química, o monóxido de carbono, mesmo gás que sai do cano de descarga dos automóveis e polui o ambiente, além do alcatrão, o que mais causa câncer de pulmão, boca, garganta etc.

"Alguns pacientes necessitam de medicação para auxiliá-los a largar o vício, que são o adesivo e a goma de mascar de nicotina, e o medicamento oral Bupropiona. Mas a maioria deixa o vício somente com a força de vontade e as estratégias que passamos nas sessões", finalizou a enfermeira Andréia Aragão.

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