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A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou na última terça-feira, 16, e conclui nesta quinta, 18, um curso de Capacitação de Prevenção e Controle das Hepatites Virais para médicos e enfermeiros das equipes dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e Saúde da Família (PSF) representantes de 22 municípios sergipanos. O evento está acontecendo no Jatobá Praia Hotel, na Orla de Atalaia.

De acordo com Áurea Nunes, representante da área técnica de Hepatite da SES, o curso é monitorado por três facilitadoras do Programa Nacional das Hepatites Virais e tem por objetivo instrumentalizar os profissionais dos PACS/PSF para executar ações de controle e diagnóstico das hepatites virais nos locais de trabalho, bem como fortalecer a área de Vigilância Epidemiológica das secretarias municipais de saúde.

Segundo Shirley Morales, enfermeira do PSF de Gararu e uma das facilitadoras da capacitação, o curso instrui como preencher as fichas de diagnóstico e avaliação de marcadores de sorologia de hepatites virais para detectar a doença. "Porque quanto mais precoce for feito o diagnóstico, melhor será a possibilidade de cura e de imunização da comunidade", disse a enfermeira.

Durante o curso, foram realizadas palestras sobre as hepatites em geral e seus diagnósticos. Os participantes do evento foram divididos em três grupos para discutir os casos clínicos e quais as melhoras formas de prevenir as hepatites.

A coordenadora nacional de Vigilância em Hepatites Virais e facilitadora da capacitação, Kátia Campos, ressaltou a importância das vacinas contra estes tipos de hepatites. "Vale a pena lembrar que a vacina contra a Hepatite B está disponível para todos os adolescentes e jovens abaixo dos 20 anos em todos os postos de saúde e também para os profissionais de saúde", disse a coordenadora.

Na opinião de Aldete Hermínia, médica do PSF de Cristinápolis, o curso promoveu uma visão panorâmica atualizada do que são hepatites virais e como preveni-las e tratá-las. "Foi uma capacitação maravilhosa porque nos ensinou como colocar em prática a prevenção e o controle. Com este formulário, podemos detectar a doença mais facilmente e prevenir novos casos", concluiu a médica.

Transmissão

A hepatite tipo A é transmitida através de coliformes fecais em locais onde geralmente falta saneamento básico. Os outros quatro tipos de hepatites são transmissíveis pelo contato com o sangue contaminado. Segundo especialistas, a maioria das pessoas infectadas não sentem nada no início, depois passam a ficar ictéricas (de cor amarelada, principalmente os olhos), têm náuseas, vômitos, dor abdominal, intolerância a alguns alimentos e cansaço.

A hepatite B é considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), a do tipo C é geralmente passada por usuários de drogas contaminados que compartilham a mesma seringa e transfusão sangüínea (antes de 1992, porque a partir desta data, todos os hemocentros fazem exames para detectar o vírus).

A do tipo Tóxica é adquirida pelo excesso de certos medicamentos antiinflamatórios e anti-térmicos e também pelo consumo abusivo de álcool. A hepatite Delta ocorre muito na Região Norte (Amazônia) e só contamina aqueles que já têm a do tipo B.

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