Saúde atua na redução das mortalidades materna e neonatal
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está trabalhando para reduzir o número de mortalidade materna e neonatal em Sergipe. Numa ação conjunta, a Coordenadoria de Atenção Básica e as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica estão se integrando para, dentre as principais ações, reestruturar o Comitê Estadual de Mortalidade Materno-Infantil do Estado.
"Está agendada para a próxima semana uma reunião com técnicos da Vigilância Epidemiológica para discutir a composição do comitê", disse Magda Dória Vieira, gestora da Atenção Básica da SES e coordenadora de Saúde da Mulher.
De acordo com os relatórios estatísticos da SES, a mortalidade infantil no Estado vem diminuindo a cada ano. Em 2002, ocorreram 1.041 mortes de bebês até o primeiro ano de vida; em 2005 morreram 887 crianças e, em 2007, o número caiu para 650. O mesmo está acontecendo com a mortalidade materna: em 2002 foram 33 óbitos, em 2005 foram 20 e, em 2007, morreram nove mulheres.
Segundo a enfermeira Quenaua Nabuco, gerente de Informação e Saúde da Vigilância Epidemiológica da SES, a Vigilância do Óbito Materno-Infantil, composta por duas enfermeiras, está em atividade para investigar as mortes de mães e de bebês até o 27º dia de vida. "Com a formação do comitê, que será composto por vários profissionais de diversas áreas, as ações serão ampliadas e, com certeza, haverá a redução das mortes", completou.
Em março, Magda Vieira, Andreia Dygas de Amorim, coordenadora de Saúde da Criança e do Adolescente, Antônio Pádua, coordenador da Vigilância Sanitária Estadual (Covisa), Lígia Vieira, gerente de saúde e gestão de pessoas da Covisa e Marina Manzano, coordenadora da Atenção Especializada da SES, participaram da ‘Oficina Regional para Discussão de Estratégias de Melhoria dos Serviços com Atenção Materna e Neonatal’, realizada em Salvador (BA).
Ao fim da oficina foi definido o grupo gestor do PNASS, formado por Antônio Pádua, Lígia Vieira, Andreia Dygas e Anderson Araújo, da Vigilância Sanitária de Aracaju, com o objetivo de fazer a avaliação das unidades maternas e hospitalares. Mas no início da atual gestão, no ano passado, foi realizado o diagnóstico das 600 unidades básicas de saúde, uma ação que faz parte da Reforma Sanitária de Sergipe.
"Algumas destas unidades já estão sendo reformadas. Então o grupo gestor estadual do PNASS fará o acompanhamento destas unidades e a estratégia principal deste grupo é capacitar os profissionais das maternidades do Estado em temas de relevância como saúde da mulher, pré-natal, planejamento familiar, DST/AIDS, entre outros", explicou Andreia.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece a melhoria das condições sanitárias de hospitais que possuem atenção materna e neonatal. Para atingir esta meta da Anvisa, foram priorizados os estabelecimentos com atenção materna que apresentaram baixo desempenho no Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS). O PNASS avaliou 3.943 hospitais entre os anos de 2004 e 2006.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Saúde atua na redução das mortalidades materna e neonatal – Magda Vieira / Foto: Wellington Barreto