Santo Antônio, São João e São Pedro na GAAS

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Até o dia 30 de junho, o público pode conferir a Coletiva Junina 2006, na Galeria de Arte Álvaro Santos. Há quatro anos, a galeria homenageia os santos juninos, com obras de arte que encantam o público local e turistas, jovens e idosos. Vinte e noves artistas plásticos usaram o talento e toda a inspiração, tão especial e efusiva no Nordeste, para encher a galeria de beleza.

O peculiar e a contemporaneidade também estão presentes, especialmente na obra “Santo Antônio, São João e São Pedro”, da artista plástica baiana Bena Loyola, que mora em Feira de Santana, mas sempre está em Aracaju, para visitar o filho, que trabalha em mora na capital sergipana. Sua obra é bastante referencial: são três ovos numa moldura, representando os santos juninos, além de remeter à renovação, ao nascimento, à alimentação. “O ovo está presente em uma diversidade de coisas do dia-a-dia do nordestino, além de ser ingrediente básico de muitos pratos típicos das festas juninas. Como sou uma artista contemporânea, trago uma arte contemporânea. Gosto de usar a arte para fazer a pessoa pensar, olhar e refletir sobre a obra e sobre si mesma”, disse Bena.

Tradição e costumes também marcam a exposição. Um exemplo são os desenhos de bico de pena (nanquim) de Edson Ferreira. “Carro de bois I” e “Carro de bois II” são uma expressão de um passado recente do interior de Sergipe. “O carro de bois é minha marca registrada. Ele fazia parte de meu cotidiano, era um meio de transporte no interior”, disse Edson, nascido e criado na cidade de Lagarto. Artista plástico desde 1966, quando participou da Bienal Nacional de Artes Plásticas na Bahia, ele explica que participou da exposição meio que por acaso, por incentivo de amigos, que o estimularam a expor seus trabalhos. Desde então, não parou mais e aproveita suas habilidades como desenhista técnico dos Correios – hoje, aposentado – para incrementar seus desenhos.

Edson sempre se dedicou à arte, que considera ter uma importância espiritual, e relata um fato peculiar, que o deixou surpreso. “Participei de uma exposição no Colégio Leandro Maciel, mas não esperei vender quadros, porque, como era uma escola, só alunos iriam visitar a exposição. Acabei vendendo quatro quadros”, disse Edson, que reclama que as galerias, atualmente, têm virado mais um ‘ponto de encontro’. “As pessoas vão às galerias para encontrar as outras, conversar e apreciar as obras. Poucos vão com a intenção de comprar”.

A Galeria de Arte Álvaro Santos fica na Praça Olímpio Campos, s/n, e funciona das 8 às 18 horas, sem fechar para o almoço.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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