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Os municípios de Santana de São Francisco e Cedro de São João realizaram durante todo o dia de hoje, 11 de junho, a 4ª Conferência Municipal de Meio Ambiente sobre Resíduos Sólidos. Coordenadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), a realização das conferências por parte dos municípios sergipanos é um convite do Governo Federal que quer mobilizar e sensibilizar a população a fim de abrir discussões sobre a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem como um dos focos a meta de acabar com os lixões até 2014.

“Não conseguiremos alcançar o objetivo do Ministério do Meio Ambiente se a própria população não se envolver com o que preconiza a lei de resíduos, sendo a meta, um compromisso de todos. O município de Cedro de São João já deu um grande passo se inserindo no Consórcio Púbico de Saneamento Básico de Resíduos Sólidos junto aos 28 municípios do Baixo São Francisco, iniciativa a qual encerraremos com o lixão da cidade”, salientou o prefeito Claudionor Vieira de Melo, durante abertura da conferência em seu município.

Segundo o diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Cidade de Cedro, José Ricardo Santos, a conferência “é uma oportunidade de absorver informações e um melhor processo de Educação Ambiental sendo renascido na cidade de uma forma melhor organizada, a exemplo da Coleta Seletiva que inicia dentro de casa”, frisou o secretário.

Vereador da cidade, Nilson da Cruza Santana, destaca o Dia Mundial do Meio Ambiente como uma data de alerta para as questões ambientais. “A data pede melhor conscientização. Somos nós mesmos os responsáveis por um mundo mais sustentável. Focando os problemas da nossa cidade por meio da conferência de meio ambiente, podemos destacar melhor cuidado com os rios que englobam o nosso município” salientou.

A fim de envolver os alunos na conferência, estudantes de ensino fundamental maior da Escola Municipal de Padre Manoel Guimarães fizerem duas apresentações musicais com coreografia sobre a preservação do Meio Ambiente.

“Cedro não medirá esforços para que toda a população se envolva para que a política de resíduos sólidos dê certo em nossa cidade”, disse o secretário de Finanças, José Gentil de Melo.

Em seguida, para fortalecer o diálogo sobre os Resíduos Sólidos, o superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Ailton Rocha, fez uma apresentação sobre “Gestão Contemporânea: A Busca da Sustentabilidade Ambiental e Econômica com Responsabilidade Social”. Em sua explanação, destacou os desafios impostos aos municípios pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Santana de São Francisco

Com uma população estimada de 6.289 habitantes o município de Santana de São Francisco se envolveu nos debates sobre os Resíduos Sólidos de sua cidade. Para a prefeita Maria das Graças Feitosa, “Sem a participação dos principais autores a conferência não teria sentido. Aqui há donas de casa, pescadores, pessoas comuns da cidade que apontam para a problemática a cerca do lixo produzido, e isso me alegra muito. Quem sabe alguma proposta daqui não chega até Brasília”, conta confiante.

“Diante de outros eventos que já ocorrem na cidade, ao ver o número de presentes fiquei surpreso”, revela o secretário municipal de Meio Ambiente, Van Carlos Inocêncio Silva.

Sob a ótima de quatro eixos que norteiam os debates nas cidades durante as conferências: Produção e Consumo Sustentável; Redução dos Impactos Ambientais; Geração de Emprego e Renda; e Educação Ambiental, tantos os participantes de Cedro de São João quanto o de Santana de São Francisco discutiram os principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos em suas cidades.

Para fortalecer as discussões sobre os resíduos sólidos no município, a técnica ambiental da Semarh, Ismeralda Barreto, proferiu palestra sobre os Consórcio Públicos de Saneamento Básico, a qual o município está engajado no processo de implantação junto a outros municípios do Baixo São Francisco.

Segundo esclareceu, a lei 12305/10 prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos. “E os consórcios públicos são parte de todo esse processo, pois nele há a inclusão de catadores, a implantação da coleta seletiva, a reciclagem, os aterros sanitários, a compostagem, e muitos outros arranjos essências preconizados na política”, concluiu.

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