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A história começou no Rio de Janeiro, passou por Itabuna (BA) e acabou em Aracaju. O aposentado Valdir Figueiredo, 67 anos, resolveu passar uns dias na capital fluminense para visitar a família e fazer alguns exames. Na sua estada, só conseguiu rever os familiares. Os exames, decidiu fazer em Aracaju, quando retornasse. Porém, ao chegar à Bahia, ele começou a se sentir mal.

“Era noite e eu não podia saltar do ônibus. Foi quando os passageiros e o motorista me acalmaram e eu fiquei na ansiedade de chegar numa cidade”, lembrou o aposentado. Depois de algumas longas horas, finalmente, o veículo chegou a Itabuna, cidade onde seu Valdir foi levado ao hospital. “A empresa de ônibus ficou de me trazer, mas, como eu não podia vir sem o oxigênio, minha esposa foi até a Secretaria de Saúde [de Sergipe] pedir que fosse removido pelo Samu”, relatou.

A secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, autorizou a remoção e o diretor-geral da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Antônio Carlos Guimarães, realizou a autorização financeira. Com isso, o superintendente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), José Edvaldo dos Santos, entrou em contato com o hospital de Itabuna, distante 660 quilômetros da capital sergipana, para verificar o estado do paciente.

“Conforme o relatório, ele não tinha condições clínicas de ser transferido. Após uma semana, o paciente foi liberado e fomos buscá-lo”, informou o superintendente do Samu 192 Sergipe. Valdir foi trazido a Aracaju pelo serviço na última quarta-feira, 19. “Olha, se alguém tem coisa boa para falar do Samu, esse alguém sou eu. Se viesse de avião não seria tão bem tratado. Toda hora me perguntando se eu queria alguma coisa”, destacou o aposentado.

Logística

O trabalho do Samu não se restringiu ao transporte. Toda uma logística foi montada para garantir que o paciente fosse transportado com segurança. “Calculamos a quantidade de oxigênio que ele precisaria, verificamos quais os hospitais localizados pelas rodovias em que a viatura passaria, fizemos o contato prévio com todas essas unidades para deixá-las avisadas de qualquer necessidade”, pontuou José Edvaldo dos Santos.

Segundo ele, durante todo o trajeto, a equipe da Unidade de Suporte Básico (USB) entrava em contato com o próprio superintendente e com a central de regulação. “Íamos acompanhando o estado do paciente. Fizemos o cálculo de tudo. Deixamos a base descentralizada de Estância, que era a primeira que eles passariam ao chegar ao estado, acionada para que qualquer necessidade de oxigênio fosse suprida”, destacou.

O aposentado se encontra internado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e, segundo o diagnóstico fornecido pelo hospital baiano, ele tem um tumor no pulmão.

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