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O Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (Samu 192 Sergipe), que antes possuía apenas um médico regulador por plantão de 12 horas para atender à demanda de todo o Estado, agora conta com três médicos reguladores (MR), além de cinco telefonistas auxiliares de regulação médica (TARM) e dois rádio-operadores de frota (RO). A mudança tem impacto direto na qualidade do atendimento à comunidade, já que é na Central de Regulação Médica do Serviço que são tomadas as principais decisões durante a prestação da assistência médica.

"A Central é o coração do Samu porque é ela quem guia todos os passos do socorro prestado. Ela é vital para o desenvolvimento do trabalho do serviço de urgência. A Regulação Médica é responsável por ajustar, controlar e regular mesmo os chamados no âmbito pré-hospitalar", explicou Clóvis França, coordenador médico do Samu 192 Sergipe.

De acordo com ele, o Samu do Brasil adotou o modelo francês de assistência pré-hospitalar de urgência e é formado por três eixos centrais: a frota de ambulâncias, o núcleo de educação permanente e a regulação médica. Cabe ao Serviço, acionado a qualquer hora pelo telefone 192, atender casos de urgência clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática, obstétrica e ginecológica.

Competências

A função do telefonista auxiliar é acolher os chamados, identificando o motivo da ligação, a pessoa que ligou e a vítima, checando o endereço informado e seu respectivo ponto de referência para facilitar a localização, e tomando todas as medidas necessárias para evitar trotes.

Compete ao médico regulador julgar os procedimentos a serem adotados, classificar o nível de urgência de cada solicitação e definir quais os recursos médicos necessários ao adequado atendimento. Esta ação pode envolver desde um aconselhamento ao usuário ou uma orientação médica, até o envio de uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e acionamento de outros meios de apoio como o Corpo de Bombeiros, por exemplo.

"O médico regulador é quem toma as decisões. Ele pode fazer o cancelamento da operação, dar uma orientação, definir a gravidade da situação e determinar a saída de uma Unidade de Suporte", contou Clóvis França. "Toda a regulação é gravada e dura em média cerca de três minutos, do início da ligação até o desfecho", concluiu o médico.

O operador de frota é responsável contactar a unidade disponível melhor adequada e mais próxima do evento na hora da chamada. É ele quem opera o sistema de radiocomunicação da Central de Regulação, exerce o controle operacional da frota de veículos do Samu, mantém a equipe de regulação atualizada sobre a situação de cada veículo da frota e conhece a malha viária e as principais vias de acesso de todo o território estadual.

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