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O samba de pareia surgiu há mais de 300 anos, quando os escravos usavam o escasso tempo de descanso do trabalho nos canaviais para dançar o samba em duplas. Séculos depois, os remanescentes de quilombolas do povoado Mussuca, em Laranjeiras, fazem o seu papel para não deixar morrer essa tradição secular.

Na primeira edição do Arraiá do Povo, realizado na Orla de Atalaia, o Governo do Estado também não esqueceu de prestigiar essa importante tradição folclórica. O Samba de Pareia da Mussuca foi uma das principais atrações do Barracão Cultural Lampião & Maria Bonita neste sábado, 9.

Segundo a coordenadora do grupo e uma das vocalistas, Marizete dos Santos, a ‘equipe’ do samba é formada por 25 pessoas, sendo que apenas três são homens. "Antigamente, os pares da dança eram formados por homens e mulheres. Hoje são só mulheres", disse ela.

Marizete conta que as sambistas não precisam de ensaio para mostrar o que sabem. "A gente dança quando chamam, para dançar igual não precisa ensaio não", afirmou. O dia 24 de junho é uma data especial, aniversário do grupo. Além disso, as sambistas também se reúnem todas as vezes que nasce uma criança na comunidade quilombola.

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Além do samba, o Barracão também contou com apresentações das quadrilhas Balancê e Laranjeirense e dos trios de forró pé-de-serra Espinho de Mandacaru e Edinho do Acordeon.

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