Sala de sutura do Hospital de Estância recebe diariamente 40 pacientes
Diariamente, a sala de sutura do Hospital Regional de Estância Dr. Jessé de Andrade Fontes recebe cerca de 40 pacientes. Os casos mais frequentes se dão em virtude de acidentes de motos e outras quedas, além de debridamento (remoção de tecido desvitalizado presente na ferida), sendo esse último procedimento mais comum em pacientes diabéticos.
A aposentada Lizete Araújo de Menezes, 53, utilizou o serviço após sofrer um corte na mão. “Após um corte profundo em um dos dedos da mão direita, procurei o hospital e fui atendida imediatamente para a aplicação de pontos no local. As dores foram reduzidas durante o procedimento do cirurgião, que até conseguiu me tranquilizar”, detalhou a paciente.
Ao entrar na sala de sutura, Lizete foi precisa ao tratar da organização do local. Para garantir a higienização, um auxiliar de enfermagem permanece à disposição do médico de plantão e ainda realiza procedimentos, como tricotomia (raspagem do couro cabeludo), elaboração de medicações, curativos e encaminhamentos de pacientes para outros espaços, sendo os mais comuns a sala de hidratação e o Raio X.
“O trabalho de elaboração da medicação prescrita pelo médico, em especial a intramuscular [IM], é realizado com o apoio de enfermeiros e técnicos de enfermagem que permanecem na sala de apoio localizada próximo a de sutura. Após a aplicação da técnica, a depender da demanda no setor, o usuário pode ser logo encaminhado para a sala de hidratação, a fim de que receba a medicação adequada e repouse até o recebimento da alta hospitalar”, detalhou a auxiliar de enfermagem Joseane Maria Alves.
Gases, ataduras, luvas, seringas, agulhas e sondas vesicais de alívio, assim descritas quando há retirada da sonda após o esvaziamento vesical, ou de demora, quando há a necessidade de permanência da mesma, são alguns dos materiais usados na sala de sutura do Hospital Regional de Estância. “Estimamos poder atender também de forma qualitativa um número muito maior de usuários do Sistema Único de Saúde [SUS], a partir do momento em que o bloco cirúrgico, bem como a Unidade de Terapia Intensiva [UTI] e a ala de internamento da unidade, forem ativados”, prevê o ortopedista Marco Antônio Soares.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Sala de sutura do Hospital de Estância recebe diariamente 40 pacientes – Fotos: Bruno César/FHS