Revista Plano Geral será lançada hoje com apoio cultural da Funcaju
A revista é resultado dos projetos complementares Teoria e Crítica de Cinema e Plano Geral, desenvolvidos de 1997 a 2000, através do Cineclube Fantomas e do Sated – Sindicato dos Artistas e Técnicos em espetáculos e diversão -, com o patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O primeiro projeto teve o objetivo de traçar um panorama sobre as diferentes linhas teóricas e da crítica do cinema, abordando a história e os conceitos elementares. O segundo promoveu cursos de capacitação em Produção Cinematográfica, Roteiro Cinematográfico, Princípios da Montagem Cinematográfica, Som, Fotografia e Direção de Arte para Cinema e Direção Cinematográfica. Cada curso teve 20 horas-aula e a participação de 30 alunos.
A segunda etapa do projeto Plano Geral consiste na realização de três curtas-metragens, cuja execução está sendo replanejada, a fim de dar prosseguimento ao projeto da maneira mais eficaz.
De acordo com Alessandro Moura Amorim, um dos produtores executivos, o projeto nasceu com a finalidade de criar em Aracaju um espaço para a formação técnica para profissionais de cinema. “A realização desse objetivo só foi possível porque havia o amparo da Lei, que permitiu planejar e executar as ações”, disse.
Ele afirmou ainda que a revista é uma iniciativa primeira de uma série de ações. “A revista é a ação número um de uma série que se destina a estimular a realização cinematográfica em Sergipe”, disse.
REVISTA PLANO GERAL: O CINEMA EM UM PAINEL DIVERSO
Diversidade é a palavra de ordem da Revista Plano Geral. A variedade pode ser comprovada desde a escolha dos colaboradores – pessoas que já produzem cinema, outras que pretendem fazê-lo e ainda profissionais de diversas áreas de atuação que refletem e escrevem sobre a sétima arte – até a temática abordada por cada um em sua produção textual.
A diversidade temática é conferida pela capacidade criadora dos colaboradores, que tiveram plena liberdade para abordar o tema cinematográfico. O resultado dessa múltipla abordagem a respeito do cinema é um painel diverso, composto por 16 textos, montado a partir do olhar de cada autor.
Um dos textos, intitulado “O que faria? Conhece?”, de autoria de Antônio Luiz Cagnin, faz uma significativa revelação: a de que o sergipano Cândido Aragonez de Farias, um dos mais talentosos caricaturistas de seu tempo, obteve projeção internacional em seu trabalho em Paris, onde participou ativamente do Cinema no momento em que ele surge como indústria cultural. “Essa revelação é importante não somente do ponto de vista do cinema, mas da nossa cultura como um todo”, disse Alessandro Amorim. “É necessário que as pessoas conheçam essa história”, finalizou.
INVESTIMENTO NA DIFUSÃO CULTURAL
A Prefeitura de Aracaju acredita e investe no potencial artístico e cultural do povo aracajuano. Hoje serão distribuídos gratutitamente 150 exemplares da Revista Plano Geral, que será destinada a comunidade em geral. A Funcaju receberá uma porcentagem de 10% dos exemplares, conforme determina a Lei Municipal de Inventivo à Cultura, que será destinada para instituições de propagação cultural, como galerias e bibliotecas.
A Lei Municipal de Incentivo à Cultura permite a concretização de desafios em realidade palpável, uma vez que destina recursos financeiros para a implementação de projetos de interesse cultural. “A execução da revista Plano Geral é uma evidência real de que a Lei funciona e ela veio mostrar que é capaz de produzir projetos concretos”, disse o diretor da Galeria Álvaro Santos e autor de um dos textos da revista, Antônio Cruz.[/vc_column_text][/vc_column]
[vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
