Reunião entre Emdagro e agricultores debate segurança alimentar e nutricional
Uma boa qualidade de vida passa, necessariamente, por uma educação alimentar que garanta às pessoas o consumo adequado de alimentos ricos em proteínas, sais minerais e sem a presença de agrotóxicos. Para que isso se torne possível, técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) se reuniram nesta sexta-feira, 5, com 28 produtores rurais da comunidade de Sítio Alto, no município de Simão Dias.
A proposta da reunião foi debater sobre segurança alimentar e nutricional com o objetivo de motivar as famílias rurais a desenvolverem, em suas propriedades, o cultivo de hortas. Na ocasião, foi feito um rápido diagnóstico sobre a situação nutricional da comunidade. “Fizemos uma analise qualitativa dos alimentos consumidos pelas famílias, identificando as fontes de carboidratos, proteínas, gorduras, sais minerais e vitaminas. É importante que as pessoas tenham acesso à informação para poder fazer as melhores escolhas”, afirmou a técnica da Emdagro, Edilma Vieira, que assiste a comunidade.
Segundo ela, a participação nos Conselhos Municipais também é importante para discutir os problemas e definir ações, projetos e propor políticas para resolvê-los. “Uma horta comunitária já está programada na localidade e a Emdagro irá disponibilizar as sementes e acompanhar a instalação dessas hortas”, disse.
Os participantes assistiram a um vídeo sobre ‘Direito Humano à Alimentação’ e, em seguida, acompanharam a palestra da nutricionista da Emdagro, Angélica Freitas, que apresentou os grupos de alimentos, suas funções e as suas principais fontes desses nutrientes.
Angélica falou ainda sobre as ações que competem aos governos, a exemplo do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e o que as famílias podem fazer para ter uma alimentação saudável. “Meu incentivo é para que as mulheres se organizem e produzam bolos, doces, geleias com frutas da região e possam vender para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), porque esses alimentos poderão ser doados a escolas, creches e famílias carentes”, reafimou.
Conclusão
Ao final da reunião, o grupo concluiu que para melhorar a alimentação, as famílias poderão implantar hortas no sentido de dispor de uma maior variedade de hortaliças, além do cultivo de frutas, legumes e ervas medicinais. Outro ponto importante é aproveitar melhor os alimentos da região, evitando desperdícios, e criar galinhas, porcos e ovelhas com o intuito de consumi-los e comercializá-los, gerando renda ao produtor rural.
Para Josefa de Jesus, agricultora rural da localidade, o momento é muito importante. “Esse momento é valioso. A gente toma conhecimento e aprende graças a participação de todos porque, sozinha dentro de casa, não se aprende nada. O assunto é importante. Aqui nós temos muitas mães e crianças que precisam saber quais alimentos deverão ser consumidos”, relatou ela.
“A gente come feijão, farinha e carne e é preciso enriquecer com verduras e frutas. São alimentos ricos em ferro, vitaminas o que melhora a saúde das pessoas”, acrescentou Josefa.
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