Representantes de Ongs e Associações destacam importância da Defensoria Pública

O defensor público do Núcleo de Movimento de Bairros, Alfredo Carlos Nikolaus e a assistente social do Centro Psicossocial (Ciaps), Maria das Graças Ribeiro, foram convidados para ministrar uma palestra sobre o desconhecimento e a potencialidade da Defensoria Pública do Estado de Sergipe.

A palestra, realizada no Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do Bairro Coqueiral,  faz parte do Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS) da Prefeitura de Aracaju que está sendo executado pela Fapese com o apoio da Caixa Econômica Federal.  “É um trabalho de desenvolvimento que envolve organização e mobilização da comunidade”, disse a coordenadora geral do projeto , Ayris Góes

A importância e o trabalho desenvolvido pela Defensoria Pública foram destacados pela coordenadora. “Já trouxemos representantes do Ministério Público e Universidade Federal de Sergipe (UFS), e vimos a necessidade de convidar um defensor público e uma assistente social para mostrar o papel da Defensoria Pública junto às comunidades e às lideranças. Os representantes elogiaram a atuação dos defensores públicos e saíram satisfeitos com os trabalhos desenvolvidos pela instituição. Essa palestra foi muito importante para a comunidade, uma vez que a Defensoria vem realizando um excelente trabalho junto à população carente”, elogiou.

Diante de dezenas de representantes de Associações Comunitárias e Organizações não Governamentais (Ongs), o defensor público Alfredo Nikolaus falou dos serviços prestados pela Defensoria Pública, das ações civis públicas, da criação dos Núcleos, da autonomia administrativa e financeira, e do trabalho do defensor público junto à comunidade carente.

O objetivo, segundo o defensor público Alfredo Nikolaus, visa levar informação e conscientização da população quanto aos direitos fundamentais. “O esclarecimento à população acerca das atribuições da Defensoria Pública tem como finalidade ouvir os anseios, reclamações e idéias da população, fazendo com que haja uma efetiva redução da desigualdade social, dando voz à população carente, informando dos seus direitos e tornando uma sociedade mais justa e igualitária”, enfatizou.

A assistente social Maria das Graças falou sobre o trabalho social desenvolvido através do Centro de Atendimento Psicossocial da Defensoria Pública (CIAPS). “Realizamos um trabalho de orientação, promovemos palestras educativas e prestamos assistência psicológica através de psicólogos que estão à disposição da população na Central de Atendimento Defensora Diva Costa Lima”, frisou.

A representante da Ascoc, Marta, disse que não conhecia outros trabalhos desenvolvidos pela Defensoria Pública. “Com essa palestra adquiri mais conhecimento, pois tínhamos problemas que não sabíamos resolver, mas hoje já temos a quem recorrer”, relatou.

O presidente da Organização Solidária de Inclusão Social, Cultural e Educacional (OUIS), Antonio Carlos Santos, afirmou que conhecia o trabalho desenvolvido pela Defensoria Pública através da imprensa e dos encaminhamentos à área da saúde. “A Defensoria tem profissionais comprometidos com o social. Com a criação desses Núcleos vamos ter mais condições de ajudar as comunidades que precisam de assistência gratuita”, acredita.

“Hoje conheci uma Defensoria mais ampla, pois só tinha conhecimento da área jurídica e não sabia que a instituição atuava em outras áreas. A criação dos Núcleos de atendimento é muito importante, uma vez que beneficia milhares de pessoas carentes e que necessitam de um atendimento de qualidade”, enfatizou o presidente da Associação Comunitária Amigos do Coqueiral, Denilson Celestino. 

Para a representante dos Conselhos de Saúde e Segurança, Maria Lúcia, o governo deve valorizar e ampliar o quadro de defensores públicos na capital e interior do Estado. “Já que a Defensoria Pública trabalha, o governo deve dar maior atenção. Tenho acompanhado a atuação dos defensores públicos através da mídia e Dr. Raimundo Veiga vem fazendo um ótimo trabalho se preocupando com os mais carentes, sem falar na psicóloga Syrlene que atende todos muito bem. A Defensoria vem se empenhando muito, mas precisa ampliar o quadro para dar continuidade ao trabalho e deixar a população mais tranqüila”, observou.