Recuperação do Manguezal e Educação Ambiental da comunidade

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A recuperação da área de preservação permanente da maré do Apicum que durante anos foi sendo devastado pela população, foi o outro pólo trabalhado no Projeto Socioambiental. Esse trabalho se estendeu em três focos de atuação: o replantio do manguezal em um cordão verde de 12 hectares de extensão; o monitoramento da água e a educação sanitária e ambiental da comunidade local.

Periodicamente, ao longo desses quatro anos e conforme foram retiradas as palafitas de dentro do manguezal, mudas de espécies nativas foram replantadas juntamente com a avaliação da qualidade da água da maré, que é um berçário de várias espécies. “Isso era feito duas vezes por mês e hoje a gente já vê que o mangue está em franca regeneração, um processo de auto-regeneração até mais rápido do que nas áreas de replantio”, informou Fernando Nunes, lembrando que esse trabalho está tendo continuidade.

Mas foram as ações de Educação Sanitária e Ambiental que tiveram maior destaque, com mais de 6 mil participantes em 153 eventos promovidos. Somente nos cursos de multiplicadores de Educação Ambiental foram criadas 43 turmas, envolvendo diversos segmentos da sociedade da Coroa do Meio. “Professores, agentes de saúde, pescadores, mulheres, adolescentes, idosos, crianças e mães participaram. O intuito era promover uma mudança de hábitos e atitudes da população como um todo, pois havia uma necessidade de mudança frente a nova situação que elas iriam enfrentar”, destacou Vera Lúcia França.

Da realização desses cursos, surgiu o grupo de Agentes Ambientais, moradores que se tornaram multiplicadores voluntários e que atuam na educação sanitária e ambiental, principalmente dos antigos moradores de palafitas. O projeto não previa a formação e o trabalho desses agentes, mas a necessidade de maior proximidade e integração com a comunidade local fez surgir o primeiro grupo de multiplicadores dos conhecimentos relacionados à preservação da natureza da cidade de Aracaju.

Mais de 100 agentes ambientais foram formados; destes, um grupo menor permaneceu atuando de forma constante e em ações de Educação Ambiental. “Essas ações consistem em orientações de como tratar o lixo, não jogando na área de manguezal, evitar o desperdício de água, além de mutirões de limpeza realizados nas áreas de mangue e praia, palestras em escolas e mobilizações na comunidade”, explicou a assistente social que atua junto ao grupo, Onildete Almeida. Com o final do projeto, os Agentes ambientais decidiram continuar o trabalho em prol da Coroa do Meio através de uma ONG já em fase de registro.

Adolescentes conscientes e educação para o futuro

Trabalho Reconhecido e premiado nacionalmente[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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