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Estatísticas da Coordenadoria de Pesquisas e Estatísticas (Codepe), da Secretaria de Segurança Pública (SSP), divulgadas nesta terça-feira, 10, revelam que o número de homicídios caiu no primeiro trimestre de 2007, em comparação com o mesmo período do ano passado. A maior diminuição ocorreu na região metropolitana de Aracaju, nos municípios de Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. Nessas cidades, foram registrados 19 homicídios no primeiro trimestre deste ano, contra 27 em 2006, representando uma diminuição de 29,6%.

No geral, o número de assassinatos em Sergipe diminuiu 7,7% no primeiro trimestre de 2007 em comparação com o mesmo período do ano passado. Este ano foram contabilizados 144 homicídios, sendo 53 em janeiro, 46 em fevereiro e 45 em março. No ano passado, foram 52 em janeiro, 52 em fevereiro e 52 em março, totalizando 156 homicídios. 

Segundo o Codepe, do total de homicídios cometidos em 2007, 136 vítimas eram do sexo masculino e nove do sexo feminino. Desse total, 89 foram mortas por armas de fogo. Segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel José Péricles de Menezes, entre os fatores que contribuíram para a redução dos homicídios em Sergipe podem ser destacados o fortalecimento do policiamento comunitário e o aumento da credibilidade da polícia perante a sociedade. Além disso, o combate a roubos e furtos de veículos e assaltos a ônibus, a prisão de latrocidas e seqüestradores, desarticulação de quadrilhas, além de outras ações da SSP ajudaram no resultado.

Sobre os homicídios registrados na Barra dos Coqueiros e em Socorro nas duas últimas semanas, o coronel Péricles informou que vai instalar na Barra um pelotão da Polícia Militar em maio. Segundo o comandante da PM, a ponte que liga Aracaju a Barra dos Coqueiros está exigindo um novo modelo de segurança. Com as facilidades de interligação da região metropolitana, a Polícia Militar atendeu nos primeiros meses de 2007 cerca de 7.877 ocorrências.

Já em Nossa Senhora do Socorro, a Polícia Militar entregou dez viaturas aos postos de policiamento comunitário, fato que possibilitou uma redução nos índices de violência. Em relação ao município de São Cristóvão, o coronel Péricles adiantou que vai reforçar o policiamento na área com emprego constante de policiais do Batalhão de Choque e da Companhia de Radiopatrulha.

Integração

A previsão é de que até o fim do ano a redução nos casos de homicídio chegue a 20%, em todo o Estado, com os trabalhos em conjunto das polícias Civil e Militar. Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, Kércio Pinto, após a integração efetiva das forças policiais e da adoção de programas de combate à criminalidade, os resultados vão surgir com mais rapidez. 

Outra medida que pretende levar mais segurança para a população é a construção de uma unidade mista de patrulhamento fluvial. A unidade vai reprimir a criminalidade na Barra dos Coqueiros e em conjuntos habitacionais do município de Socorro. 

De acordo com o superintendente da Polícia Civil, Paulo Márcio, oito delegados serão promovidos no segundo semestre deste ano e deverão abrir vagas para delegados de 3ª classe. “Estes delegados irão reforçar o policiamento nessas cidades da Grande Aracaju e terão reforço de novos escrivães do último concurso que aguardam nomeação”.

Operações 

Uma das principais preocupações no interior do Estado tem sido o combate ao tráfico de entorpecentes, principal motivação para muitos homicídios que vêm ocorrendo em Sergipe. Conforme os números do Codepe, os homicídios no interior tiveram uma redução de 7% nos três primeiros meses de 2007, quando comparados com os mesmos meses de 2006. No ano passado foram registrados 94 mortes, contra 87 este ano.

Além disso, os setores de inteligência da polícia sergipana estão agindo rápido na elucidação de crimes e na prisão dos responsáveis. Foi assim no caso da prisão, quatro dias depois do crime, de dois latrocidas que vitimaram, no dia 11 de março, o aposentado Francisco Brilhante. Outros casos resolvidos são o do pistoleiro e do empresário responsáveis pelo atentado contra uma família em Laranjeiras e o do homem que matou o irmão por causa de um cigarro.

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