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O ano de 2012 marcou uma ação inédita do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult): o Prêmio de Reconhecimento às Quadrilhas Juninas do Estado de Sergipe – Edição Centenário de Luiz Gonzaga. A seleção foi realizada por meio de edital e premiou quadrilhas juninas que se destacaram na manutenção, difusão e fortalecimento desta importante manifestação da cultura popular sergipana durante o ciclo junino desse ano.

Foram premiadas 18 quadrilhas, que receberam uma ajuda financeira de R$ 4 mil (valor bruto). Dentre os critérios levados em consideração, estavam a realização de ações criativas de fortalecimento da cultura junina e a participação das quadrilhas em eventos e concursos, além de envolvimento em ações comunitárias.

Vencedores

A quadrilha junina ‘Século XX’ tem 48 anos de história no ciclo junino brasileiro e o atual presidente e marcador, Joel Reis, fala com orgulho dos anos passados, em que seu pai e sua irmã administraram o grupo. Para ele, a iniciativa da Secult foi excelente.

“É um pontapé inicial para que, no próximo ano, a gente tente ampliar e dar continuidade à difusão da cultura sergipana”, afirma. O dinheiro, segundo ele, será investido com pagamento de despesas do trio pé-de-serra.

Quem também vai utilizar o dinheiro para pagar contas com o trio e costureira é a quadrilha junina ‘Pé Duro’. João Luiz Lima, secretário e marcador do grupo, acha a iniciativa brilhante.

“É louvável reconhecer as quadrilhas que estão há mais de três anos contribuindo com a cultura do nosso Estado”, conta. A ‘Pé Duro’ possui quase 30 anos de história.

Com destaque no quesito de envolvimento em ações comunitárias, está a quadrilha junina ‘Piração’. Muitos de seus membros possuem algum tipo de deficiência e são pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Luz do Sol.

“Ali, no momento da apresentação, eles são todos iguais. Cada um tem sua participação especial. Temos cadeirantes que fazem o papel da noiva, por exemplo”, explica Gicélia Santos, representante do grupo.

A iniciativa foi de suma importância para o grupo, pois, segundo Gicélia, é difícil conseguir qualquer tipo de apoio financeiro. Eles utilizarão o recurso para comprar instrumentos, como a zabumba e o triângulo.

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