Público sergipano elogia ‘O Senhor do Labirinto’
O público sergipano sentiu, mais uma vez, o orgulho de sua terra, afinal, na noite desta segunda-feira, 12, durante a abertura do abertura do 11º Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-SE), eles puderam ver retratadas na telona a vida e a obra de um ilustre sergipano: Arthur Bispo do Rosário. O japaratubense teve sua vida contada no longa de Geraldo Motta: ‘O Senhor do Labirinto’.
Emocionado, o público não escondeu a satisfação em assistir à película e saber um pouco mais acerca do mundo de alucinações e misticismos, sobretudo da arte, do nosso Senhor do Labirinto.
Pela primeira vez presente no festival, a aposentada Lindinalva Silva afirmou que a sensibilidade transmitida no filme foi o que mais chamou sua atenção. “Não conhecia a história desse japaratubense e estou impressionada com sua bela trajetória de vida e com a sensibilidade que o diretor conseguiu retratar essa biografia”, declarou Lindinalva, que se mostrou encantada com a apresentação.
Diferentemente de Lindinalva, Elvaci Luiz dos Santos já participou de várias edições do Curta-SE, inclusive, este ano, está concorrendo com o curta ‘Do outro lado do rio’. “É muito bom poder concorrer num festival tão grandioso a nível nacional como é o Curta-SE, e também estar aqui presente assistindo a esse filme que foi tão aguardado por nós, sergipanos”, destacou.
Quanto ao filme, Elvaci o define como emblemático e ao mesmo tempo tocante. “Conhecer essa história, me faz perceber o quanto é subjetiva a loucura. É algo que nos tocou no íntimo e que nos emocionou a cada cena”, contou.
A jornalista Gabriela Amorim também ficou entusiasmada com a produção. “O Senhor do Labirinto merece destaque em meio às últimas produções cinematográficas do Brasil. A recriação do universo de Arthur Bispo do Rosário foi feita de maneira minuciosa e bela. A equipe sergipana envolvida na produção das réplicas das obras de Bispo merece muitos aplausos pelo trabalho maravilhoso que foi feito”, elogia.
Exposição
Durante a abertura do festival, o público foi agraciado com uma exposição de réplicas da obra de Arthur Bispo e que também foram utilizadas nas gravações do filme. A professora Maria Helena Nascimento não poupou elogios aos trabalhos expostos. “É impressionante ver como uma pessoas em seus momentos de loucura, conseguia fazer obras tão grandiosas. Até do lixo, Arthur Bispo conseguia retirar arte”, enfatizou a professora.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Público sergipano elogia ‘O Senhor do Labirinto’ – Fotos: Fabiana Costa/Secult