[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Já faz parte do passado a dura realidade enfrentada durante anos pelos antigos moradores de palafitas no bairro Coroa do Meio. Junto com ela a baixa auto-estima de pessoas que não conheciam o significado de qualidade de vida. Essa população diretamente envolvida e atingida pelas melhorias físicas da obra de reurbanização, inaugurada no último mês de março, foi priorizada pelo Projeto Socioambiental, que atingiu cerca de 8 mil famílias.

Foram mais de 24 mil atendimentos em 60 ações de mobilização e organização social nos quatro anos de trabalho ininterrupto realizado paralelamente ao desfavelamento, a regularização fundiária, a instalação de esgotamento sanitário e as demais ações de infra-estrutura urbana. Este trabalho de Plantão Social foi iniciado antes mesmo da primeira máquina chegar ao canteiro de obras.

Desde o cadastramento da primeira das 600 famílias residentes em palafitas na Maré do Apicum, a transferência para novas residências e até mesmo depois da mudança, ações de cunho socioambiental acompanharam a população em suas necessidades. Foram dezenas de visitas domiciliares, assessoria na relocação, cursos de relações humanas, cursos de capacitação, entre outros, que levaram em consideração não somente a melhoria das condições de moradia, mas também a inserção social e a elevação da qualidade de vida de centenas de pessoas que viviam em condições de degradação humana.

A responsabilidade do comando desse projeto ficou a cargo de uma equipe multidisciplinar da Universidade Federal de Sergipe (UFS) contratada pela Prefeitura, através da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (Fapese). “Foi um projeto muito ambicioso da prefeitura, porque a primeira coisa pensada foi a manutenção da população no seu local. A outra foi fazer isso num pacto social”, avaliou a coordenadora do Projeto, professora Vera Lúcia França.

Tal amplitude exigiu a existência de um programa social para, de acordo com o engenheiro da coordenação ambiental da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) Antônio Fernando Nunes, seguir as premissas do diagnóstico socioambiental feito na localidade antes do início da obra. “Esse foi um trabalho pioneiro dentro da administração municipal, priorizando o trabalho de humanização dentro da engenharia. Foi um conjunto de ações que permitiu o crescimento do homem inserido naquele meio”.

Para a professora Vera Lúcia, foi o projeto socioambiental que viabilizou a obra física. “Fizemos o acompanhamento e o controle da situação, que muitas vezes era extremamente crítica. Chegavam-nos problemas de toda sorte, de saúde, financeiro, conjugais que rebatiam na equipe social que ouvia o que gostaria e o que não gostaria e era exatamente no Plantão Social, nas conversas com as assistentes sociais que estas coisas iam se ajustando. A equipe foi extremamente madura a ponto de contornar todas as dificuldades e levar a bom termo um trabalho que mudou a face do bairro”, relatou a coordenadora.

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