Projeto sergipano recebe Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social
O Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI), parceiro da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), recebeu o 1º lugar da categoria ‘Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades’, da 7ª edição do ‘Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social’. O Instituto foi premiado pelo projeto Hb, de combate à anemia ferropriva nas escolas, em cerimônia ocorrida em Brasília. A premiação é uma parceria entre a Fundação BB, a Petrobras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), a KPMG, Auditores Independentes e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O IPTI concorreu com 1011 instituições de todo Brasil e chegou à final junto com três universidades e duas unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “A intenção agora é reaplicar a tecnologia Hb no maior número de municípios brasileiros possível, e tornar nossa tecnologia social desenvolvida, com o inestimável apoio da comunidade de Santa Luzia do Itanhy”, enfatiza o responsável pela área de relacionamento Institucional e Novos Negócios do IPTI, Saulo Barretto, reconhecendo a importância da comunidade para a execução positiva do projeto.
Com o objetivo de produzir uma Tecnologia Social que atinja todos os alunos de um município, para o controle da anemia, dentro do nível considerado como ideal para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o projeto faz um diagnóstico dos desvios nutricionais mais comuns entre os alunos do município de Santa Luzia do Itanhy. A tecnologia é baseada no emprego de equipamento de baixo custo, para detecção nos níveis de hemoglobina no sangue e na construção participativa de uma integração entre profissionais da educação e da saúde do município, para conduzirem as ações do projeto. A metodologia já foi testada com sucesso em escala piloto e aperfeiçoada para toda a rede municipal de ensino. Agora o desafio é sistematizar a experiência e disponibilizar a tecnologia para outros municípios de Sergipe e do Brasil.
A Anemia Ferropriva é a carência nutricional de maior prevalência em todo o mundo. Segundo a OMS, ela atinge 25% da população mundial, sendo as crianças e as gestantes os grupos mais vulneráveis. Trabalhos recentes apontam um percentual entre 20 e 50% de alunos matriculados na rede pública de ensino brasileira com quadro de anemia, o que torna este um quadro alarmante, uma vez que este problema de saúde pública está diretamente associado ao baixo desempenho motor e mental em crianças.
Para saber sobre tecnologias sociais, acesse www.fbb.org.br/tecnologiasocial/
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Projeto sergipano recebe Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social – Fotos: Vieira Neto / Sedetec