[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Integrantes da Equipe do Programa de Saúde da Família (PSF), da Unidade Manoel Souza Pereira, bairro Jabotiana, estão desenvolvendo na comunidade um projeto que mostra a importância das ações ambientais para a saúde individual e coletiva. Construindo uma Jabotiana Saudável é um projeto que em dois anos já obteve resultados significativos no que diz respeito à melhoria das condições de vida dos moradores do bairro em questão. Como reconhecimento, foi um dos escolhidos pelo Ministério da Saúde para ser apresentado na II Mostra de Produção em Saúde da Família que acontece em junho.

Essa experiência do PSF em Aracaju está inserida num processo de educação em saúde, baseada na participação popular que tem como efeito a transformação dos indicadores de saúde do bairro, resultante da atitude de prevenção de doenças e de promoção da saúde. “Nós trabalhamos com o conceito ampliado de saúde, a partir dessa idéia entendemos que promover saúde não é limitar a assistência na Unidade de Saúde, mas também atuar para que as situações de risco em que se encontra envolvida uma população sejam minimizadas”, afirma a assistente social da equipe, Neire Costa.

Após um levantamento feito com base no reconhecimento da área e cadastramento das famílias locais, a equipe constatou diversas situações de risco ambiental relacionadas com os problemas de saúde do bairro. Situações como lixo a céu aberto e canais entulhados, e doenças como dengue, calazar e esquistossomose foram detectadas na área. A partir dessa identificação, o projeto começou a tomar forma e hoje já envolve a comunidade dos conjuntos JK, Sol Nascente, Santa Lúcia e a estrada da Jabotiana.

Para que o trabalho desenvolvido obtenha maiores resultados, a intersetorialidade das ações é valorizada enquanto estratégia. As escolas do bairro, as lideranças locais e os grupos comunitários são algumas das parcerias já firmadas. O projeto também conta com o apoio de instituições públicas ou privadas, que quando solicitadas contribuem para realização de atividades, a exemplo da Emsurb e da Petrobras.

Depois da implantação desse projeto, as condições de saúde da população têm melhorado gradativamente e os espaços públicos tornaram-se mais valorizados. Estratégias como articulação da Equipe com as lideranças do bairro, bem como a realização de caminhadas ecológicas e atividades educativas com os feirantes, carroceiros e taxistas ajudam no trabalho de prevenção que tem como foco a saúde ambiental. Segundo Neire Costa, a participação popular é significativa. “Alguns moradores até assumiram áreas do bairro e conservam o local cuidando de sua limpeza”, diz.

A comunidade é trabalhada de diversas formas entre elas o acolhimento coletivo, realizado todas as manhãs na US Manoel de Souza, os profissionais discutem com os usuários a questão da saúde pública e o papel do cidadão a partir de uma perspectiva ambiental. “Isso é feito para que haja um esclarecimento sobre as situações de risco em que se encontra envolvida a comunidade e as possibilidades de prevenção que ela tem ao seu alcance através da mudança de hábitos comportamentais”, disse a enfermeira da equipe, Irene Alves.

Para a moradora do conjunto JK, Josineide Bispo, o projeto tem incentivado as pessoas a não jogar lixo em locais inadequados e a fazer a coleta seletiva. Atitudes que, segundo ela, influenciam na qualidade de vida. “Alguns problemas ainda são encontrados, mas depois que a equipe da Unidade começou a realizar esse trabalho, o bairro ficou mais agradável e saudável. Os canais estão mais limpos, o Rio Poxim que corta o bairro ficou menos poluído e até existe plantações ao redor do mangue”, constata.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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