[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Durante reunião realizada ontem, 22, na Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), a coordenadora do doutorado Internacional em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Siegen (Alemanha), Maria Benites, apresentou o Projeto “Janela Para o Mundo”. Estavam presentes a presidente da Funcaju, Karlene Sampaio, o vice Hildebrando Maia, além de representantes das Bibliotecas Municipais, da Escola Oficina de Artes Valdice Teles e dos departamentos de esporte e cultura.

O projeto visa o intercâmbio cultural de crianças e adolescentes de culturas variadas e em espaços diversos através da Internet e webcam. Supervisionadas por facilitadores, as crianças, preferencialmente de periferias, com pouco ou nenhum acesso a Internet, são orientadas a conversar sobre seus costumes e sua realidade. Os facilitadores não interferem de forma alguma na produção e desenvolvimento da criança, apenas observam as reações diante do contato com a tecnologia.

Essa troca utiliza programas de conversação como Messenger e Yahoo, os quais possibilitam que crianças ainda não alfabetizadas também participem do programa em que figuras e smiles podem expressar sentimentos e dar fluência ao diálogo. Os grupos são formados com no máximo cinco crianças, que juntas sugerem nomes às turmas. Além disso, o contato com a tecnologia promove o conhecimento de outras questões como a noção de privacidade. “Muitas crianças têm seu primeiro momento de privacidade quando criam seu e-mail e sua senha”, explica Maria Benites.

Segundo a presidente da Funcaju, Karlene Sampaio, o Projeto Janela Para o Mundo é uma oportunidade para a fundação estabelecer núcleos de acesso a crianças e adolescentes da periferia de Aracaju dentro do projeto. “Para nós é uma oportunidade de implantar um projeto em parceria com o Instituto Vygotsky, que tem grandes chances de se materializar”, afirma.

Projeto

O Projeto Janela Para o Mundo iniciou suas atividades no Mato Grosso em abril de 2002. Um grupo de crianças de 10 a 12 anos em Cuiabá e da Aldeia Umutina (MT) puderam se comunicar com crianças da cidade de Siegen, na Alemanha.

Com o desenvolver do projeto, novos grupos foram formados espontaneamente a partir do interesse de pessoas que tomaram conhecimento do projeto. Hoje são 24 núcleos no Brasil que dão acesso tecnológico a crianças e adolescentes promovendo uma inclusão digital dentro de uma tríade: educação, arte e cultura.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.