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Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Desertificação comemorada nessa segunda-feira, 17, técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) apresentaram o Programa de Combate à Desertificação em Sergipe, executada pela Semarh com apoio do Fundo Clima, do Ministério do Meio Ambiente para grupos de assentados, lideranças e técnicos de áreas diversas que prestam Assistência Técnica aos assentamentos do município de Canindé do São Francisco.

O projeto que se chama “Sergipe Combatendo a Desertificação em Assentamentos e Comunidades com Mecanismo e Tecnologias Socais”, tem como objetivo estabelecer mecanismos bem sucedidos de combate à desertificação nas ASD’s (Áreas Suscetíveis à Desertificação) de Sergipe.

“Isso será feito por meio da implantação de Unidades de Referência que servirão de base para a implementação de uma Carteira de Projetos para assentamentos e comunidades. O projeto fomentará a autogestão, a geração de conhecimento, sustentabilidade das ações de combate à desertificação e associando a produção científico-tecnológica à realidade das populações que residem nas ASD’s”, diz o engenheiro florestal e técnico ambiental da Semarh, Elísio Marinho.

Ainda segundo ele, o projeto abrangerá os municípios do alto sertão sergipano sendo investidos R$ 1 milhão e 400 mil. “Diante desse projeto serão beneficiados seis municípios, num total de 131.646 habitantes”, citou, dizendo ainda que o projeto terá um prazo de dois anos.

Sobre as fases do projeto o coordenador do Monumento Natural Grota do Angico (MONA Angico), Tiago Roberto, explicou que ele terá duas fases. A primeira se dá a partir da criação de duas Unidades de Referência, em assentamentos/comunidades das ASD’s com diferentes ações demonstrativas vinculadas com o Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE-SE).

“Uma vez estabelecidas as Unidades de Referência serão capacitados outros assentamentos sobre as ações implementadas com a finalidade de apresentarem propostas para implementação destas ações nas suas áreas, sendo assim gerenciados por eles”, afirmou Tiago.

Já na segunda fase, o coordenador do MONA falou ainda que será efetivado a Carteira de Projetos. “Serão aprovados um máximo de 20 propostas a serem implementadas pelos assentamentos/comunidades em um período de oito meses”, finalizou, comentando que serão realizadas diferentes articulações institucionais com o objetivo de criar sinergias integrando outras ações (Políticas, Programas e Projetos) vinculado com o Combate à Desertificação que estejam sendo implementados.

A desertificação

O processo de desertificação é relacionado com a fragilidade natural do meio ambiente frente às ações de uso e ocupação do solo e da conseqüente susceptibilidade aos processos de degradação. A desertificação se caracteriza como um processo dinâmico, resultante da interação dos fatores naturais e antrópicos, produzindo assim redução da biodiversidade, perda de produtividade das terras agrícolas, provocando assim a instabilidade econômica e política de uma região.

Esse fenômeno vem se intensificando em decorrência de alguns fatores como sobrepastoreio, desmatamento indiscriminado e uso intenso dos recursos naturais da caatinga. Em Sergipe, esse processo não é diferente. Para amenizar a problemática, a Semarh implantou o Programa de Combate à Desertificação em Sergipe,

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