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Na noite desta quinta-feira, 4, oito adolescentes do município de Santa Luzia do Itanhy se transformaram em verdadeiros artistas. Os jovens fizeram parte do projeto ‘Arte Naturalista – Uma abordagem cognitiva e vivencial’, coordenado pelo Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI), órgão parceiro da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e tecnologia (Sedetec), e expuseram o resultado dos seus trabalhos no Museu da Gente Sergipana. O evento foi uma realização do Instituto Banese e do Banco do Estado de Sergipe (Banese), com o apoio da empresa Ambev.

Os artistas apresentaram gravuras que mostram a fauna e a flora típicas dos ecossistemas de Santa Luzia, na região Sul do Estado, elaboradas com técnicas da aquarela, pontilhismo e grafite. “A partir do momento que a gente abre o canal de percepção deles para a importância do manguezal, também abrimos a oportunidade deles perceberem que esse talento artístico pode torná-los protagonistas das suas próprias vidas, ou seja, fazê-los cidadãos, dando a eles uma profissão voltada para a arte”, ressaltou a coordenadora do projeto e uma das pesquisadoras do IPTI, Renata Piazzalunga.

Segundo Renata, o projeto teve um impacto social muito grande na região onde vivem os adolescentes. “Eles tinham uma baixa autoestima e não tinham muita perspectiva, hoje eles estão se comportando bem diferente. O maior orgulho pra eles é ter conseguido fazer essa apresentação no museu mais importante do Estado, onde estão percebendo a grandeza dos seus trabalhos. Abrir os canais de percepção deles em relação a importância do ecossistema local que é o manguezal foi o principal intuito do curso”, explica.

Para o jovem artista Ubiratan Teixeira de Lima, de apenas 16 anos, a oportunidade do projeto lhe abriu caminhos profissionais e ele irá investir na carreira. “Estou muito empolgado. Eu me sinto um artista. No começo eu não tinha essa habilidade de desenhar e fui evoluindo com a ajuda dos professores. Hoje sei que consigo muito mais e não vou parar. Pretendo continuar desenhando, quero fazer disso a minha profissão. Os meus pais estão orgulhosos, porque agora tem um artista na família”, diz ele, emocionado.

O responsável pela área de Relacionamento Institucional e Novos Negócios do IPTI, Saulo Barreto, afirma estar satisfeito com o resultado do projeto. “Começamos com 97 candidatos, selecionamos os 20 melhores, mas alguns desistiram e só finalizaram oito, porque foram estes que alcançaram num nível de excelência. A gente espera agora é que esses meninos possam voltar para os seus povoados em Santa Luzia e serem assistentes de professor de arte nas escolas do município, levando essa visão de arte e cuidados com o meio ambiente”.

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