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Uma iniciativa tem despertado nos alunos do Colégio Estadual Joaquim Vieira Sobral o interesse pela música erudita e por instrumentos musicais. Trata-se do projeto de musicalização desenvolvido através do Programa Mais Educação, uma parceira entre o Ministério de Educação e a Secretaria de Estado da Educação (Seed). O projeto teve início em setembro de 2012 e neste mês de agosto encerra a sua primeira turma.

“Antes eu só gostava de Funk e Pagode. Agora, ampliei meu gosto musical. Conheci a música clássica e aprendi até a tocar um instrumento. Foi maravilhoso”, destacou João Marcos Costa Cunha, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio.

O projeto de Musicalização teve início na Semana Literária realizada na instituição em 2012. A primeira turma de Musicalização do Colégio Estadual Joaquim Vieira Sobral foi composta de 20 alunos do turno da tarde. Os alunos que participavam do projeto de Musicalização se dirigiam todos os dias ao colégio, no período da manhã, e participavam das oficinas de música e de outros projetos do Mais Educação.

Segundo a coordenadora do projeto, Karen Virginio, a musicalização está inserida no Programa Mais Educação dentro da perspectiva de oferta de atividades optativas, com acompanhamento pedagógico ligado a temáticas como meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica. “O programa Mais Educação tem uma perspectiva de educação integral que objetiva o fim da evasão escolar, proporcionando aos alunos condições de ficarem mais tempo na escola”, definiu.

O Colégio Estadual Joaquim Vieira Sobral tem 600 alunos entre os ensinos médio e fundamental, 100 dos quais estão participando do Mais Educação nas diversas atividades desenvolvidas, como letramento, musicalização, percussão, matemática, informática, entre outras.

De acordo com o monitor do programa, professor Gileno Agustino, durante as aulas foram apresentados diversos gêneros musicais, além da música clássica, barroca e jazz. “Os alunos conhecem um pouquinho de tudo. Sempre procurei abranger outras músicas com que eles não tinham muito contato. Hoje em dia eles cobram aprender sobre outras culturas, treinar, tocar, se apresentar”, explicou.

Ele disse que começou com o projeto da semana literária e deu continuidade através da turma de musicalização. “Eu trabalho com música há algum tempo. Passo para eles a história e a teoria. Eles trabalham com teoria musical, introdução a instrumentos musicais como flauta, violão e violino. Percebo muito interesse e muitos talentos”, disse.

Os alunos da turma de musicalização já participaram de vários eventos promovidos pela Seed e por outras instituições. O aluno do ensino médio, Brian Santana, 15 anos, toca flauta no grupo e disse que foi uma “satisfação imensa” representar o Mais Educação e o projeto. “É uma oportunidade ótima para quem gosta de música. Pode ser que eu chegue a utilizar isso como uma profissão. Mudou muito a minha vida porque, com o projeto, eu aprendi a tocar vários instrumentos e conhecer uma variedade de estilos musicais”, relatou o estudante.

Mais Educação

O Mais Educação é um programa do MEC, coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (Seb/MEC) e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fnde).

O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se o uso do “Índice de Efeito Escola, IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada. As escolas beneficiárias também recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, dentre outros; e referência de valores para equipamentos e materiais que podem ser adquiridos pela própria escola com os recursos repassados.

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