[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]As ações complementares ao Programa Bolsa Família, desenvolvidas pela Prefeitura de Aracaju por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), estão surtindo efeitos bastante positivos em várias comunidades da capital. Estas ações, dentro do Programa de Inclusão Produtiva, envolvem cursos profissionalizantes disponibilizados para as mães inclusas no Bolsa Família, com a perspectiva de promover capacitação profissional e geração de renda. A partir destas ações complementares, as famílias já estão conseguindo mudar suas vidas e estão à caminho da independência de programas de complementação de renda oferecidos pelo Governo Federal, a exemplo do Bolsa Família.

A confeiteira Matilde Lemos de Souza é um destes exemplos. Ela percebe como os cursos disponibilizados pelo Programa de Inclusão Produtiva estão contribuindo para transformar sua vida. Há quase um mês ela abriu o seu próprio negócio, inspirada no conhecimento que adquiriu durante os quatro meses que freqüentou as aulas ministradas no curso ´Produção de Alimentos´. “Eu comecei vendendo em casa, aos poucos, e depois, junto com uma colega que também fez o curso comigo, abri minha confeitaria”, revela animada.

A Confeitaria Sagrada Família está se tornando a principal renda da Família de Matilde e de Kátia Silva, sua parceira. “Nossos maridos confiam em nosso trabalho e agora trabalham com a gente, porque antes eles estavam desempregados”, conta Matildes. “É muito gratificante porque a partir desse curso a minha vida mudou. Agora estou sempre sorridente e eu sei que é difícil começar, mas eu tenho força de vontade e não desisto no meio do caminho”, confessa cheia de ânimo Matilde, que é mãe de três garotos e hoje já não mais recebe o benefício do Programa Bolsa Família, porque já consegue se manter com a renda gerada por seu próprio negócio.

O Programa de Inclusão Produtiva surgiu como forma de capacitar e gerar renda para famílias incluídas no Bolsa Família. Com os conhecimentos que adquiriu nos vários cursos que participou, Lucileide Freire conseguiu diversificar os produtos alimentícios que costuma comercializar e, consequentemente, aumentar sua renda familiar. “Mudou muito minha vida participar deste curso, porque antes eu vendia pamonha na rua com meu filho e agora eu trabalho vendendo tudo o que aprendi a produzir nos cursos em que participei e meu filho não precisa mais trabalhar. Ele voltou a estudar”, desabafa Lucileide Freire. “Quando tem curso já corro logo para me inscrever”, informa.

Os cursos oferecidos por meio do Programa de Inclusão Produtiva representam uma mudança na auto-estima das mulheres matriculadas, cujo perfil era de simples donas de casa antes do ingresso nos cursos. Silvana Rodrigues, por exemplo, está renovada e já retomou os estudos. “Depois que apareceu o curso voltei a estudar. Já conclui o primeiro grau e já estou fazendo o segundo”, destaca empolgada. “Antes eu vivia triste, tomando remédio, tinha depressão. Meu marido não me deixava estudar e agora faço este curso, vendo minhas costuras e tenho meu próprio dinheirinho para comprar minhas coisas”, comenta Silvana.

Estas famílias foram visitadas pela gerente executiva de Geração de Renda do Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome (MDS), Carla Márcia de Lacerda Alves, que esteve recentemente em Aracaju e saiu satisfeita com o que presenciou na cidade. “Os ganhos indiretos que estas mulheres têm representam muito, porque a mulher se põe em pé de igualdade com o homem, melhorando a sua auto-estima e tendo uma convivência com o grupo de produção, que é fundamental”, considera Carla. “Sem contar no benefício maior que estas mulheres arrumam, que é um objetivo na vida, portanto, se sentem importantes”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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