[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O programa Brasil Alfabetizado, implementado pelo Governo Federal e aplicado em Aracaju pela administração municipal, está em pleno funcionamento, atendendo a 44 turmas espalhadas nas unidades da capital, com previsão de término das aulas deste ano para o mês de junho. O objetivo do programa é possibilitar a inclusão social e combater as desigualdades educacionais, buscando formas que ampliem o acesso e a continuidade da escolarização em todos os níveis para pessoas que não tiveram, na idade adequada, acesso à escola.

Para cada turma, são cadastrados 25 alunos no máximo, até para que o aproveitamento seja melhor. Geralmente, compõem as salas, trabalhadores da construção civil, vendedores ambulantes, pescadores, empregadas doméstica, aposentados e outros. O programa, que é oferecido para jovens de 15 anos até pessoas mais idosas, reúne uma maioria de sexagenários. Além disso, foi constatada a participação de uma aluna de 90 anos em uma das turmas na capital.

Devido à evasão, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) incentiva os alfabetizadores a trabalhar com a formação continuada. Desta forma, passa a existir motivação para que os alunos permaneçam no programa. Segundo a coordenadora do programa, Isabel Cristina Silva, os alfabetizadores levam temáticas, promovem discussões, elevam a auto-estima dos alunos, tudo para que continuem no programa com cada vez mais entusiasmo.

O alfabetizador deve respeitar o conhecimento e a experiência de vida dos alfabetizandos, valorizando sua linguagem como ponto de partida e evitando a infantilização ou criação de linguagem artificial. O planejamento deve considerar a aprendizagem dinâmica da linguagem verbal para que este processo inicial de alfabetização resulte na utilização da língua em situações variadas e com finalidades diversas. Ao longo do trabalho, o alfabetizador deverá observar a evolução na utilização da linguagem oral pelos alfabetizandos.

As aulas acontecem na casa do alfabetizador ou então em locais que são cedidos por escolas, além da colaboração da Secretaria Municipal de Planejamento. O alfabetizador recebe salário de R$ 120 fixos, mais R$ 7 por aluno, e ainda uma ajuda de transporte para quem promove a formação continuada. Os alunos têm duas horas de aula por dia, de segunda a sexta-feira.

A coordenadora do programa, que participou da capacitação inicial e da implantação da formação continuada, garante que o programa está ótimo. “Os alfabetizadores estão radiantes, porque estão sendo melhorando através do ensino que aplicam nas turmas. Estou feliz porque contribuo para que eles continuem os estudos, principalmente universitários. Além disso, percebo uma grande melhoria na aprendizagem dos alfabetizandos, através das atividades que eles entregam”, afirmou Isabel Cristina.

Ela informa ainda que cada núcleo tem cerca de 8 turmas. “Sempre discutimos a formação continuada. E tudo está fluindo devido ao nosso monitoramento para cada turma. Os alunos se mantêm motivados porque estamos dando o máximo de atenção. Temos nos empenhado bastante”, garantiu a coordenadora.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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