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O mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é também um período especial para a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Há um ano, Sergipe testemunhou o lançamento de uma das maiores ações dedicadas à saúde da população feminina. Trata-se do programa Bem Mulher, que desde março de 2009 vem percorrendo o território sergipano com a oferta de serviços voltados, principalmente, para a prevenção ao câncer de colo uterino e da mama.
 
Até agora, 27 municípios, além do Presídio Feminino, em Aracaju, receberam a equipe do programa. A última edição aconteceu em Laranjeiras, distante 21 quilômetros da capital. A próxima está marcada para o dia 20 deste mês em Carira, segundo informações da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), órgão da administração pública indireta que, desde o final de 2009, passou a gerenciar o Bem Mulher.
 
Como funciona

 
Com foco no combate ao câncer do colo do útero e de mama, as estratégias desenvolvidas pelo Bem Mulher visam contribuir para a redução da mortalidade e das repercussões físicas, psíquicas e sociais dessas doenças. Outras duas temáticas também integram as ações que acontecem de forma itinerante no território sergipano: o planejamento familiar e as doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo a Aids.
 
As ações sempre ocorrem aos sábados. Durante todo o dia, geralmente das 7h às 17h, as moradoras do município onde aporta o programa têm acesso ao exame Papanicolau (mais conhecido como exame de lâmina), à avaliação clínica da mama, ao teste rápido para detecção do vírus HIV, medicamentos, preservativos etc. Antes de se dirigirem aos consultórios, todas elas passam por oficinas, que abordam temas ligados à saúde da mulher, entre eles, planejamento familiar e DSTs.
 
A oferta do programa também contempla a identificação de mulheres que desejam se submeter à laqueadura tubária (cirurgia para esterilização definitiva) ou fazer a inserção de Dispositivo Intra Uterino (DIU). Essa identificação ocorre justamente nas oficinas temáticas, onde são passadas as informações necessárias sobre esses procedimentos. Após manifestarem suas demandas, elas são individualmente acolhidas.
 
Parceria

 
O programa atua em parceria com os municípios, uma característica que o diferencia das demais ações já realizadas em Sergipe com este foco. Essa parceria fortalece a idéia de que o objetivo do Bem Mulher não é substituir, de maneira casual, o papel das prefeituras nessa área, mas de juntar-se a elas no trabalho de promoção à saúde da mulher, em especial, no que diz respeito à prevenção do câncer do colo de útero e de mama.
 
“Por isso, é importante que os municípios continuem executando ações de prevenção e promoção à saúde da mulher no âmbito da atenção básica”, enfatiza a secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, acrescentando que o Bem Mulher desperta e mobiliza as prefeituras e a comunidade, mas faz-se necessário o trabalho contínuo. “É isto que o programa preconiza”, ressalta.
 
Números
 
De março a dezembro de 2009, as edições realizadas alcançaram um total de 12.513 mulheres. Dessas, 10.615 fizeram o exame de lâmina, sendo que 225 apresentaram algum tipo de alteração. Já o teste rápido para detecção do vírus HIV, 2.970 cidadãs se submeteram ao exame.
 
Com relação à prevenção do câncer de mama, 6.481 realizaram o exame clínico, 903 foram encaminhadas para o mastologista, 100 para fazer a ultrassonografia mamária e 442 para a mamografia. Também foram feitos 458 encaminhamentos para realização da laqueadura tubária, 307 para a colposcopia e 210 optaram pela inserção do DIU.
 
Os dados do ano passado somam-se aos números de Laranjeiras, até então único município a receber o Bem Mulher em 2010. Um total de 468 mulheres foram cadastradas, sendo que 401 se submeteram ao exame de lâmina, 253 à avaliação clínica da mama e 110 ao teste rápido de HIV. Quanto aos encaminhamentos, 163 foram conduzidas ao mastologista, 36 ao ginecologista e 46 para a realização da laqueadura tubária.
 
Continuidade
 
Um outro diferencial do Bem Mulher é justamente o fato de as ações não se encerrarem no dia agendado para as atividades no município. Todas as mulheres avaliadas durante a ação, que demandarem acompanhamento, exames especializados, tratamentos cirúrgicos, quimioterapia e radioterapia, entram no sistema de saúde sob a coordenação da SES.
 
A prova de que essa continuidade de ações se concretiza está nos números apresentados pelo Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), unidade que tem se consolidado como o principal suporte ao diagnóstico e tratamento da população atendida pelo Bem  Mulher. Ao longo de 2009, o Caism registrou 3.606 procedimentos demandados pelo programa.
 
Desse total, 1.339 correspondem a consultas com o mastologista, 1.006 exames de mamografia, 360 colposcopias, 321 cirurgias de alta frequência (CAF), 214 consultas ginecológicas, 150 biópsias (colo, vulva e vagina), 106 ultrassonografias mamárias, 62 punções aspirativas por agulha fina (PAAF), 32 inserções de DIU e 16 histeroscopias.

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