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O ‘Manejo inicial dos cuidados com ferimentos provocados por queimaduras’ foi o tema da palestra do cirurgião plástico Marcos Aurélio Leiros Silva, chefe do serviço de Aeronáutica do Hospital da Força Aérea do Galeão (HFAG), no Rio de Janeiro, na sexta-feira, 13, durante o Curso Nacional de Normatização do Atendimento ao Queimado (CNNAQ). O evento foi uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), e acontece no auditório do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE).

Durante a palestra, Marcos Aurélio ressaltou os cuidados que os profissionais de saúde devem observar no primeiros contatos com pacientes vítimas de queimaduras. "A orientação seria de como manusear esses ferimentos nas primeiras 24 horas, de modo a não agravar a lesão, seja ela provocada por queimaduras elétricas, térmicas ou químicas", explicou cirurgião plástico do HFAG/RJ.

O segundo dia de realização do curso foi direcionado aos profissionais que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 – Aracaju) e nas Unidades de Saúde da Família (USF) do município de Aracaju, serviços que também costumam registrar aumento no número de atendimentos a queimados durante os festejos juninos. No primeiro dia, foram capacitados os profissionais que trabalham no HUSE e no Samu 192 Sergipe. Também participam do curso o presidente da SBQ, Flávio Nadruz Novaes, e a diretora-científica da Federação Latino-Americana de Queimaduras (FELAQ), Maria Cristina Serra.

Queimaduras

De acordo com Marco Aurélio, os cuidados no tratamento da ferida provocada por queimadura devem ser criteriosamente normatizados a fim de que se evitem complicações futuras ou até mesmo riscos de infecção no paciente. Tais cuidados são necessários na medida em que otimizam a reabilitação física do paciente queimado, além de evitar o surgimento de possíveis infecções. O atendimento inicial à vítima de queimaduras por médicos e enfermeiros também é essencial para o trabalho de outros profissionais que irão trabalhar na assistência ao paciente, como os fisioterapeutas.

"Ao seguir corretamente os protocolos de atendimento ao queimado, o profissional está dando uma enorme contribuição à assistência da vítima, pois ajuda não somente a tratar instantaneamente da lesão, como também evita seqüelas a longo prazo, como deformidades físicas e perdas funcionais", explicou a coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Huse, Isabel Virgínia Cardoso.

No caso das queimaduras provocadas por fogos de artifício, Marco Aurélio chama a atenção para as lesões que muitas vezes são acompanhadas de mutilações e perdas de parte do músculo. Já aquelas que aparentam ser mais simples, o cirurgião faz um alerta.

"Manteiga, clara de ovo, borra de café, creme dental ou qualquer um desses produtos que costumamos ouvir as pessoas dizerem que são bons para queimadura, são produtos que na verdade muitas vezes comprometem o tratamento, podendo agravar a lesão", advertiu. Segundo ele, a forma correta de agir no caso de queimadura é resfriar a lesão com água fria, proteger com pano limpo e procurar um médico.

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