Profissionais da atenção primária são capacitados em aconselhamento de DST/Aids

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) dá continuidade às capacitações com os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) sobre aconselhamento para a realização do teste que detecta o vírus HIV. Desta vez, nove municípios sergipanos estão participando do treinamento, que começou nesta terça-feira, 25, e prossegue até quinta, 27, no Sest/Senat, em Aracaju.

De acordo com o médico Almir Santana, gerente do Programa Estadual de DST/Aids, o objetivo é capacitar os profissionais da atenção primária na realização do teste. “Cada vez mais, temos que expandir o exame para que as pessoas não tenham o diagnóstico tardio, pois isto afeta na qualidade de vida das pessoas que têm HIV. Então, temos que melhorar o aconselhamento”, explicou.

Conforme a enfermeira Joana D’Arc Pereira, técnica do Programa Estadual de DST/Aids, serão realizadas capacitações com profissionais de todos os municípios, para que haja a descentralização do teste. “Precisamos nos preparar para lidar com as pessoas que tiverem o resultado positivo, ou seja, como vamos falar, como vamos tratar o emocional da pessoa. Necessitamos fazer o acolhimento completo”, ressaltou João Menezes, psicólogo do município de Riachuelo.

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Na programação, estão previstas palestras do próprio Almir Santana e do médico Maurício Pacheco, coordenador do Núcleo de Assistência aos Portadores de Hepatites Virais da SES, que vai explanar sobre as hepatites e a relação estreita com a Aids.

Também haverá palestra da médica Manuela Santiago, técnica da Gerência do Núcleo de Agravos Transmissíveis da Vigilância Epidemiológica da SES, que vai explicar sobre a co-infecção da tuberculose, e das biomédicas Karine Souza e Érica Pinheiro, ambas da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH). Elas vão explicar sobre o fluxo de exames realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

As técnicas da nossa gerência, Sheila Teixeira e Fernanda Costa, vão reforçar a importância dos profissionais de PSF em notificar as doenças sexualmente transmissíveis, para que sejam feitas estatísticas precisas”, acrescentou Joana D’Arc.