[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“Quero o trator derrubando estas ruínas. Não vamos fazer armengos”. A expressão é do prefeito Marcelo Déda, durante assinatura da ordem de serviço para reconstrução da Unidade Produtiva do Jardim Esperança, realizada na noite de ontem, dia 18, na própria localidade. Em contrapartida, a presidenta da Fundat – Fundação Municipal do Trabalho -, Conceição Vieira, afirmou que a mão-de-obra a ser utilizada nos serviços será da comunidade do Jardim Esperança. A fundação, órgão responsável na administração da unidade, firmou convênio com o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, resgatando um montante de mais de R$ 262 mil. A primeira parcela correspondente a cerca de R$ 30 mil já foi liberada.
Os moradores do Jardim Esperança fizeram festa diante do anúncio de reconstrução da unidade, localizada na rua Júpiter, esquina com a avenida Universo. As antigas instalações foram depredadas devido a ação de vândalos. O local vinha servindo como esconderijo para desocupados, para a prática de atos ilícitos, provocando o terror entre aqueles que residem nas proximidades. Marcelo Déda e o vice-prefeito Edvaldo Nogueira, em companhia de Conceição e demais secretários municipais, foram recepcionados por uma explosão de fogos de artifício. Crianças e adultos disputaram espaços para se aproximarem da comitiva. O sonho de muitos estava se tornando realidade. Em aproximadamente 90 dias as obras estarão concluídas e cursos profissionalizantes serão oferecidos, com oficinas de serigrafia, marcenaria e fábrica de doces e produtos de limpeza.
As obras, iniciadas hoje, dia 19, estão sendo efetuadas em parceria com a Emurb – Empresa Municipal de Obras e Urbanização -, que contratou a construtora responsável pelos serviços, bem como procederá a fiscalização.
O presidente da Associação Comunitária do Jardim Esperança, Wellington Gonçalves, disse que enxergava a ação da Prefeitura/Fundat com satisfação. “Há muitos anos estamos esperando pela execução desse projeto. Em gestões passadas esqueceram o Jardim Esperança, mas hoje estamos vivendo outra realidade”. O líder comunitário citou que a unidade passou por um processo de degradação e que enfrentaram várias ações de despejo. “O prefeito e a presidente da fundação são sensíveis e o que têm feito no nosso bairro não será esquecido”.

SONHO COLETIVO

A moradora Isabel Cajirana destacou que há 30 anos reivindicava. “De porta em porta a gente solicitou. Hoje, estamos vendo um sonho coletivo ser realizado”.
A presidenta da Fundat lembrou que há alguns meses esteve naquele local em companhia de assistentes sociais e outros técnicos. “Ficamos chocados e decidimos que o espaço seria resgatado. Isso aqui era um matagal. Solicitamos que fosse providenciada a limpeza para que, pelo menos, a situação fosse amenizada temporariamente”.
Apesar das obras estarem orçadas em R$ 262.093,10, Conceição esclareceu que durante a licitação ocorreu uma economia e que, com o restante do dinheiro, conforme determinação do prefeito, será reconstruída a lavandeira, edificação anexa a unidade. “Vamos promover mudanças e garantir a melhoria da qualidade de vida dos moradores do Jardim Esperança. Vocês acreditaram na nossa proposta e hoje estamos cumprindo o que foi prometido. Vamos formar cooperativas de trabalho”.
O vice-prefeito Edvaldo Nogueira também elogiou a atitude da atual administração. “As crianças não sabem mentir e, daí, o assédio junto a Déda. Nunca vimos um prefeito realizar tantas obras. Esse projeto é a perspectiva para a geração de emprego e renda. Que os jovens possam se profissionalizar; que possam ter a sua própria autonomia”.
Na oportunidade Marcelo Déda destacou o trabalho desenvolvido pela presidenta da Fundat, afirmando que ao assumir aquela pasta, os aracajuanos não sabiam da existência da Fundação Municipal do Trabalho. “A Fundat preparou mais de sete mil cidadãos. Pela primeira vez na história de Aracaju, grupos da terceira idade tiveram a oportunidade de estudar informática. Cerca de 700 ambulantes da orla de Atalaia freqüentaram a Universidade Tiradentes, aprenderam a manipular os alimentos e a se relacionar com os consumidores. Graças a Conceição pudemos realizar essas ações e outras”.
O prefeito disse que assumiu quatro compromissos com aquela comunidade e que já estava cumprindo o terceiro em apenas um ano e três meses de administração. “Quero o trator derrubando essas ruínas. Não vamos fazer armengos. Vamos fazer as novas unidades produtivas, inclusive, a lavanderia”.
No que se refere ao desemprego, o chefe do executivo municipal ressaltou que é uma questão da política econômica aplicada pelo presidente da República. “Estamos oferecendo a nossa pequena contribuição. Vamos capacitar a mão-de-obra, com oficinas de serigrafia, marcenaria, fábrica de doces e produtos de limpeza e higiene. Quem sabe essa produção não será adquirida pela própria prefeitura”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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