[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O combate à fome associada à inclusão social de catadores e a erradicação dos lixões é uma das preocupações da Prefeitura de Aracaju. E, para buscar soluções efetivas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) busca parceria com a sociedade civil organizada. Hoje, dia 19, representantes de todas as secretarias municipais estiveram reunidos com representantes da Fundação Zerbini para discutir a problemática.

Aracaju foi uma das cidades escolhidas pelo Governo Federal para ser implementado ainda esse ano o Projeto Piloto Lixões, criado pela Fundação Zerbini em parceria com o Ministério da Segurança Alimentar. O projeto é uma ferramenta de gestão social que tem a missão de unir esforços trabalhando a inclusão e o desenvolvimento social bem como a ampliação da qualidade de vida dos catadores de lixo.

Dentro das ações do projeto, será feito o levantamento dos catadores de lixo visando propor uma gestão de sustentabilidade econômica dirigida às famílias dos catadores, além de promover a inserção social desta camada da sociedade realizando a segurança alimentar e o apoio à erradicação dos lixões.

Para isso, em quatro etapas serão criadas ações. A primeira delas é a criação de um comitê gestor local que terá a função de facilitadores do projeto, formando representantes de cada secretaria, ONGs, órgãos e instituições estaduais. A segunda será uma capacitação da equipe local, através da metodologia de trabalho da Agência Zerbini e elaboração do plano de trabalho, que será utilizado no processo de cadastro dos catadores, de acordo com a realidade local. A terceira é a formação dos agentes de campo capacitados para fazer o cadastro dos catadores e de seus familiares, e dar continuidade à visita de campo. A quarta e última será a elaboração do cadastro social.

Para o representante da Fundação Zerbini, Ricardo Verginelli, o projeto visa fornecer saúde, educação, organização social, assistência social, segurança alimentar, apoio à gestão de cooperativas e incentivo à coleta seletiva destinada a catadores. “É importante a participação de todas as secretarias, já que cada ação reflete nas outras secretarias”, observou.

Segundo Ricardo Verginelli, o projeto já é realizado em algumas capitais do país. “Em Aracaju será implantado um projeto que atenda o que é específico na cidade, a partir da sua identidade e da sua cultura, respeitando as características locais”, observou.

O projeto é apoiado também pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Sebrae, Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material reaproveitável (ASMARE), Movimento Nacional dos Catadores e Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE).[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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