Prefeitura firma parceria para capacitação de portadores de necessidades especiais

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Entrar no mercado de trabalho é uma tarefa difícil, principalmente para quem é portador de necessidade especial, a exemplo do auditivo. Nem por isso, são menos capazes. É exatamente com esse público-alvo que da sociedade que a Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat) vai qualificar, socializar e inserir no mercado de trabalho.
Cerca de 3% da população sergipana apresenta deficiência auditiva. Pensando em oferecer o convívio social, bem como instrução educacional para essa categoria, há quatro anos, formou-se o Instituto Pedagógico de Apoio e Educação dos Surdos de Sergipe (IPAESE). O instituto não tem fins lucrativos, funcionando por meio de doações e associados. É localizado na rua Duque de Caxias, 448, no bairro São José.
Há quatro tipos de surdos: o que apresenta surdez leve, moderada, severa ou profunda. E desses, apenas o de surdez leve consegue distinguir algum som. A Prefeitura de Aracaju abre as portas para atender a necessidade dos surdos e firma parceria pioneira com o IPAESE.
Em princípio, os instrutores da Fundat, passarão por um treinamento onde será aprendida a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), para que eles possam dar aulas de capacitação profissional para surdos.
O presidente da Fundat, Edson Freire Caetano, afirmou que a capacitação profissional será em várias áreas, como turismo e informática. “A administração do prefeito Marcelo Déda prioriza a qualificação profissional, viabilizando meios para a inserção no mercado de trabalho”.
Conforme a assistente social e coordenadora pedagógica do IPAESE, Georgia Brandão Poderoso, a instituição acolhe crianças e adolescentes que estudam do ensino infantil ao médio. “Temos 28 surdos assistidos. Eles aprendem a própria língua, que é LIBRAS e a língua portuguesa que é a que nós falamos. Agora estão ansiosos para qualificação profissional”.
A parceira não visa apenas qualificar o surdo profissionalmente, mas também ensinar LIBRAS aos professores da rede municipal de ensino, guardas municipais, agentes de saúde, de trânsito, entre outros, para que haja mesmo a interação social para os desprovidos da linguagem falada.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]