Prefeitura exige certificado de boas práticas comerciais dos fornecedores

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O secretário municipal de Administração, José de Oliveira Júnior, o diretor administrativo, José Martins, a nutricionista Maria Elienai Rocha e outros técnicos da Prefeitura de Aracaju reuniram-se hoje, dia 15, com fornecedores de produtos alimentícios, interessados em participar de processos licitatórios. Esses produtos são fornecidos para a utilização na merenda escolar e alimentação de crianças mantidas pelas creches municipais e devem ser avaliados quanto à qualidade.

O processo de licitação para o segmento enfrenta dificuldades para se realizar porque os fornecedores sergipanos não possuem o certificado de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviço. O certificado é uma exigência do Governo Federal, através da Agência de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e passou a ser exigido pela Prefeitura de Aracaju em 2001, resultando em redução expressiva do número de empresas aptas a concorrer.

Valorizar fornecedor

Segundo técnicos da área, poucas empresas em Sergipe possuem o certificado. O diretor administrativo, José Martins, ressalta que os produtores e entrepostos não estão habituados a cumprir essa exigência, mas a prefeitura não pode ignorá-la e colocar em risco a saúde dos beneficiários.

Durante a reunião, os fornecedores apresentaram suas principais dificuldades para implantar as boas práticas de produção e prestação de serviço, exigidas pelo Ministério da Saúde. Eles entendem a preocupação da prefeitura e demonstram disposição para obter o certificado, apesar do investimento que deverão fazer para um resultado em longo prazo. “A exigência do certificado de boas práticas é também uma forma de valorizar o fornecedor diante de outros compradores”, afirma José Martins.

Melhor qualidade dos alimentos

O secretário municipal de Administração, José de Oliveira Júnior, diz que a prefeitura exige dos fornecedores o cumprimento rigoroso da legislação de Vigilância Sanitária, com intenção de induzir a melhoria da qualidade dos alimentos oferecidos na rede pública. “Por outro lado, incentiva as empresas locais a se modernizarem, investindo em higiene e limpeza”, acrescenta Oliveira Júnior.

Uma das metodologias recomendadas para os produtores foi a realização da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC -, hoje oferecida em Sergipe pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae – e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]