Prefeitura de Aracaju terá nova sede administrativa já em 2003
complexo com 3 mil metros quadrados de área construída e cerca de 10 mil metros quadrados de terreno, onde funcionava o antigo Cesec, do Banco do Brasil. O contrato de compra do novo imóvel, situado no Conjunto Costa e Silva, foi assinado dia 14 deste mês. Para o secretário de Administração, José de Oliveira Júnior, a aquisição do imóvel representa uma grande conquista para a prefeitura. “O novo complexo administrativo irá garantir uma melhor acomodação dos servidores, redução de custos com imóveis locados e um melhor atendimento aos aracajuanos”, explica.
O prédio era de propriedade do Instituto Rodolfo Neirotti, entidade cooperativa formada
por cerca de 22 médicos, e foi adquirido pela Prefeitura de Aracaju por R$1 milhão e 300 mil reais. Estudos realizados pela prefeitura mostram que para construir uma área igual ao do prédio adquirido seriam gastos em torno de R$ 2 milhões e 400 mil. “A compra do imóvel é muito vantajosa porque o custo final, mesmo considerando a recuperação das instalações atuais, é inferior a R$ 2 milhões e ainda vantagem de uma extensa área para possível expansão”.
Antes de decidir pela compra, a prefeitura tinha encomendado projeto para a
construção de uma nova sede nas imediações do Palácio Ignácio Barbosa, mas o valor orçado alcançou mais de R$ 3 milhões de reais. Mas como o Palácio, localizado na Praça Olímpio Campos, foi construído em 1923, é tombado como patrimônio histórico, o terreno em volta não poderia ser destinado a um edifício vizinho. Também foi avaliada a construção no Parque da Sementeira, outro espaço próprio do município, mas, segundo o secretário, além do valor estimado para a construção ser superior ao que foi gasto para adquirir o prédio do Cesec, a destinação preferencial do Parque e a preservação ecológica: “aquela área deve ser preservada para o lazer dos aracajuanos, e queremos evitar ampliar as construções já existentes”.
Economia
Após avaliações realizadas pela Caixa Econômica Federal, pela Cehop e por uma equipe
técnica especializada da própria prefeitura, o negócio foi considerado o mais viável.
“As três avaliações chegaram à conclusão de que do valor o prédio é superior à quantia
paga pela prefeitura”. Sobre a negociação feita entre o Banco do Brasil e o Instituto
Rodolfo Neirotti em 2000, Oliveira Júnior explica que a prefeitura teve acesso a toda
documentação. “O documento dessa transação foi objeto de análise da Prefeitura de
Aracaju, juntamente com o Banco do Brasil, que na época fez um financiamento ao
Instituto cujas prestações já pagas somam valor superior ao que foi pago pela
Administração”. E continua: “Por isso mesmo, só fizemos o negócio quando o Município pode fazer o desembolso à vista, já que o custo de financiamento é muito alto”.
Outro fator lembrado pelo secretário refere-se à economia de gastos com locação de
imóveis e centralização de atividades que o novo prédio proporcionará. “Como já existem
3 mil m2 construídos, logo após a reforma nós iremos devolver imóveis atualmente locados e reduzir custos com transporte de documentos, conservação, etc. Pelo menos oito secretarias funcionarão no Complexo Administrativo, inclusive liberando espaço físico para que a Secretaria de Finanças amplie o atendimento a público, que continuará sendo no centro da cidade. O centro da cidade é o espaço preferencial para as atividades de atendimento ao público. Além disso, passaremos a ter espaço para poder reformar o Palácio Ignácio Barbosa, que será recuperado e preservado como merece, inclusive para voltar a funcionar como Gabinete do Prefeito”.[/vc_column_text][/vc_column]
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