Prefeitura de Aracaju compõe Conselho Municipal de Segurança Alimentar

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Na manhã desta sexta-feira, dia 15, a Prefeitura de Aracaju deu um importante passo para combater a fome e a miséria. É que durante o II Fórum de Segurança Alimentar realizado o auditório da Sociedade Semear, foi efetivamente formado o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, cujo projeto foi aprovado no primeiro semestre pela Câmara Municipal de Vereadores de Aracaju. O Conselho ficou composto por 30 membros, representado pelo poder público municipal e pela sociedade civil organizada. A secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, ConceiçãoVieira, participou dos trabalhos de implantação do Conselho destacando a importância da parceria da Prefeitura de Aracaju com outras instituições para a implementação de uma política eficaz no combate à fome. “Deixamos claro que queremos trabalhar de forma integrada para a solução da questão da inserção social e Aracaju servirá como reflexo para o interior do Estado”, analisou Conceição, informando que o Governo do Estado esteve representado no fórum por Lúcia Pinho, adjunto da Secretaria de Estado de Combate à Pobreza. “Ao invés de sermos concorrentes, seremos interativos. O Conselho não é um movimento, ele faz parte da construção de uma política de assistência e por isso vamos investir na capacitação dos conselheiros”, disse a secretária.
O Conselho Municipal de Segurança Alimentar integra o Programa Fome Zero de Aracaju criado recentemente pelo prefeito Marcelo Déda, seguindo as diretrizes do programa nacional instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vale lembrar que este programa será desenvolvido na capital com recursos da própria prefeitura. “Falaram que o presidente mandou dinheiro para Sergipe e este dinheiro ficou em Aracaju. Não é nada disso, o Programa Fome Zero de Aracaju será implantado com recursos próprios”, observou Conceição Vieira. A primeira atividade do Conselho Municipal será a realização do cadastro das primeiras 500 famílias que serão beneficiadas com o Cartão Fome Zero do Município, que destinará R$ 50 mensais a cada uma delas que tiver renda per capta inferior a meio salário mínimo. Entre os 30 componentes, o Conselho terá representação de 1/3 da Prefeitura de Aracaju, 2/3 de órgãos não governamentais, distribuídos entre entidades religiosas (com direito a três vagas); ONGs (quatro vagas) e outras quatro vagas destinadas para instituições de interesse público. As empresas privadas não ficaram de fora da constituição do Conselho, que indicaram quatro representantes, assim como os movimentos populares e sindicatos indicaram três membros. O Conselho de Nutrição fica com uma vaga e uma outra para as associações comunitárias. As instituições que ficaram de fora desta composição poderão ter voz ativa nos debates que envolvem a política de segurança alimentar e nutricional da Prefeitura de Aracaju. Conforme explicou a secretária Conceição Vieira, elas poderão participar dos fóruns de segurança alimentar que terão continuidade. “Este fórum será permanente e funcionará para controle e acompanhamento da política”. Além de formular o plano municipal de segurança alimentar e nutricional sustentável, o Conselho Municipal terá como atribuição o encaminhamento de sugestões e propostas que possam contribuir com a eficácia do programa. O Conselho também será responsável pela busca de parcerias que garantam a mobilização e a racionalização do uso de recursos disponíveis. “A proposta é construir uma política de segurança alimentar e nutricional da forma mais democrática possível, por isso é que nós convocamos todas as instituições para participar deste evento”, informou a coordenadora do Programa Fome Zero de Aracaju, Cláudia Cardoso[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]