Práticas Integrativas em Saúde começam a ser implantadas em SE
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ministério da Saúde (MS), Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Movimento Popular em Saúde (Mops) iniciaram, nesta nesta sexta-feira, 23, a construção do comitê estadual para implantação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, que contempla as práticas integrativas de saúde.
A reunião para discussão do assunto, realizada no auditório da Associação Sergipana de Imprensa, propôs que o comitê seja formado por representantes da SES, Secretaria de Saúde de Aracaju, Universidades e Movimentos Sociais. Os órgãos e entidades envolvidos têm como objetivo implantar e acompanhar as ações e práticas em saúde popular, como o trabalho de parteiras tradicionais, benzedeiras, curandeiros, o uso de medicamentos fitoterápicos, dentre outras.
De acordo com a representante da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (Segep) do Ministério da Saúde, Tereza Siqueira, essas práticas vão ajudar no fortalecimento do SUS. “Essas práticas atuam de forma complementar no tratamento de pacientes e reconhecem a diversidade de saberes da população, às várias culturas existentes e da própria biodiversidade do país”, afirmou a técnica do MS.
Práticas Integrativas
As práticas integrativas têm um papel fundamental no Sistema Único de Saúde (SUS). Elas trazem benefícios na parte curativa e de prevenção com impacto positivo e direto na qualidade de vida das pessoas. Através delas é possível propor, por meio de práticas que partem da cultura de uma determinada comunidade, um tratamento ao paciente que integre ao convencional.
“Essas práticas também são uma forma de democratizar outras atividades como a ioga, pilates, homeopatia, acumpultura, fitoterapia, dentre outras que até então estão disponíveis na rede privada”, destacou André Baião, coordenador do Núcleo de Gestão de Linhas de Cuidado (Nugelc) da SES
Educação popular em saúde
Através do Mops, entidade da sociedade civil, Sergipe se tornou pioneiro na educação popular em saúde, difundindo as práticas em vários estados brasileiros. Desde o ano de 2006 discutimos essa política com o Ministério. “Através da parceria com a UFS realizamos estudos e cursos sobre fitoterapia”, disse Simone Leite, coordenadora do Mops.
Prática que começa em casa
Como forma de implementar as práticas integrativas, visando à saúde dos seus servidores, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou na Área Verde da secretaria, o ‘Espaço do Servidor’ que inicialmente disponibiliza sessões de Massoterapia, Heike, Rezadeira, mas que está aberto para outras práticas. Um cronograma será montado para que o espaço seja utilizado diariamente, em determinados horários para fazer a prática com os servidores.
O coordenador do Núcleo de Gestão de Linhas de Cuidados da SES, André Baião, disse que a prática integrativa é algo muito novo no Sistema Único de Saúde (SUS).
“A ideia é fazer um espaço de cuidado para a Saúde do Trabalhador que também sensibilize às pessoas dos setores para práticas que são saudáveis e benéficas para a saúde. A gente está começando a desenvolver a política estadual e nossa intenção é que os municípios possam aderir também. E essa adesão dos municípios passa pela interação com os Movimentos Sociais que podem dizer o que deve ser implementado no seu posto de saúde”, informou.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Práticas Integrativas em Saúde começam a ser implantadas em SE – Fotos: Fabiana Costa / SES